The following essay was conducted with the intent of better understanding the conceptions held by the students of a public school concerning the ocurrence of the phenomenon known as bullying, analyzing if said children’s personal experiences hold any influence over their behavior facing that phenomenon. Further analysis was intended to identify the stances held by the students about the most effective way to deal with bullying, an educator’s (and other parties responsible for childcare) role in the conflict, as well as verifying potential factors stimulating it’s proliferation, thus allowing for the adoption of preventive measures. To create a basis for the essay, a theoretical research was done, focusing on authors who defined important criteria for identifying the phenomenon, as well as the historical development of the concept, oriented by the Works of authors like Cleo Fante (2005), Assis, Constantino e Avanci (2010), as well as Oliveira-Manegotto, Pasini and Levandowski (2013). This reading was indispensable for the completion of this research, thanks to a qualitative approach, making use of dedicated, semi-open questionnaires, answered by a total of 58 students, divided in two separate classes on 9º year, middle school (30 on class A and 28 on class B) in a public school in the city of Ituiutaba – MG, Brazil. After that stage, a dialogue session was organized with the students of each class to mention other issues that haven't been stated on the questionnaires. Based on the resulting data, it was noted that bullying, as a term, is well-known among the target demographic (14-15 years old), be it through the school or personal experiences, but there’s little in the form of precise understanding about it’s meaning, several attitudes that fit the definition, but are not recognized as exemples of the phenomenon by the students approached, since they tend to only consider more extreme cases as qualifying as bullying.Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)Este trabalho foi realizado com o intuito de compreender as concepções de estudantes de uma escola pública sobre a ocorrência do bullying, identificando se as experiências destes influenciam em suas atitudes frente a esse fenômeno. Procurou-se também, identificar qual o posicionamento que os discentes pesquisados têm sobre a melhor forma de combater o bullying, a função dos educadores e demais responsáveis, assim como verificar potenciais fatores que estimulam sua proliferação, podendo assim adotar medidas preventivas. A fim de subsidiar a pesquisa, realizou-se, inicialmente, um levantamento teórico com foco em autores que definem critérios para a identificação do fenômeno, bem como o desenvolvimento histórico do conceito de bullying, pautando-se em autores como Cleo Fante (2005), Assis, Constantino e Avanci (2010), e Oliveira-Manegotto, Pasini e Levandowski (2013). As leituras foram imprescindíveis para a realização da pesquisa, de abordagem qualitativa, fazendo-se uso de questionários semiabertos, respondidos por um total de 58 estudantes provenientes de duas salas do 9º ano do ensino fundamental (30 na primeira e 28 na segunda) de uma escola pública da cidade de Ituiutaba-MG. Posteriormente, organizou-se uma roda de conversa com os estudantes de cada turma para tratar de assuntos que não foram pontuados nos questionários. Como resultados obtidos, verificou-se que o termo bullying é bastante conhecido entre a faixa etária pesquisada (14-15 anos), seja por meio da escola ou por experiências pessoais, mas não há uma compreensão objetiva de seu significado. Muitas atitudes, que se enquadram como tal não são reconhecidas pelos discentes pesquisados, uma vez que consideram apenas as mais sérias e extremas