Tap and Reposition Youth (TRY): prestar apoio social e oportunidades de microcrédito e de poupanças a mulheres jovens em áreas com uma prevalência de VIH elevada
Nairobi, no Quénia, acolhe uma dos maiores populações de bairros pobres na África subsariana. Os adolescentes que vivem nesses bairros, especialmente as jovens, stão privadas dos ambientes potencialmente seguros das suas escolas e famílias e não têm oportunidades económicas seguras. O desemprego é uma enorme preocupação para as jovens adolescentes e as circunstâncias desesperantes obriga-as a sobreviver conforme podem: 21% das jovens sexualmente activas entre os 15–19 anos de idade admitiram que têm relações sexuais em troca de dinheiro ou ofertas. Essa vulnerabilidade acrescida reflecte-se nas taxas da infecção pelo VIH. Em resposta a essas circunstâncias, o Population Council e a K-Rep Development Agency (a mais antiga e a maior instituição micro-financeira no Quénia) colaboraram no projecto e implementação de um programa chamado “Tap and Reposition Youth (TRY).” O objectivo era reduzir a vulnerabilidade dos adolescentes face a resultados adversos sociais e de saúde reprodutiva, melhorando as alternativas aos seus meios de vida. Conforme observado no Promover Transições para a Idade Adulta: Saudáveis, Seguras e Produtivas Nº 15, o modelo TRY foi evoluindo ao longo da duração do programa, passando de um modelo minimalista de poupanças e crédito para um que também oferecia aos seus clientes apoio social e um aopção de poupança voluntária individual.
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Nairobi, Kenya is home to one of the largest slum populations in sub-Saharan Africa. Adolescents living in these slums, especially girls, are cut off from the potentially protective environments of school and family and lack safe economic opportunities. Unemployment is a major concern for adolescent girls, and desperate circumstances force them to survive however they can: 21 percent of sexually active girls aged 15–19 report exchanging sex for money or gifts. This heightened vulnerability is reflected in rates of HIV infection. In response to these circumstances, the Population Council and microfinance institution K-Rep Development Agency collaborated on the implementation of the Tap and Reposition Youth (TRY) program. The goal was to reduce adolescents’ vulnerability to adverse social and reproductive health outcomes by improving their livelihoods options. As noted in Promoting Healthy, Safe, and Productive Transitions to Adulthood Brief No. 15, the TRY model evolved from a minimalist savings and credit model to one that also provided social support and a savings option. The TRY experience underscored girls’ differing capabilities during their transition to adulthood