Que não seja o esmalte mais que o ouro: teoria do discurso histórico no pensamento de D. Francisco Manuel de Melo

Abstract

The study of the historiography of the noble Portuguese noble Francisco Manuel de Melo (1606-1666) was the object of many studies by history and literature researchers of the Iberian Peninsula in the early modern period. However, most of these studies were based on a reflection that did not follow the requirement of an analysis iuxta propria principia: based on the analysis of the historical work of the nobleman we find readings external to the time of production of the historiography of the Portuguese intellectual. Affected by a philological concern, we intend, in this article, to analyze the theory of historical discourse of Francisco Manuel de Melo present in the work of literary criticism, Hospital das Letras, seeking to understand the categories used by the author himself in the production of his historical writings.O estudo da escrita da história do fidalgo português Francisco Manuel de Melo (1606-1666) foi objeto de muitos trabalhos de estudiosos da história e da literatura da época moderna ibérica. Contudo, a maioria destes estudos fundaram-se numa reflexão que não seguiu a exigência da análise iuxta propria principia: com base na análise das obras históricas do fidalgo foram elaboradas leituras externas ao tempo de produção da historiografia do intelectual português. Acometidos por uma preocupação filológica, pretendemos, neste artigo, analisar a teoria do discurso histórico de Francisco Manuel de Melo presente na obra de crítica literária, o Hospital das Letras, buscando com isso compreender as categorias empregadas pelo próprio autor na produção de seus escritos históricos

    Similar works

    Full text

    thumbnail-image

    Available Versions