A construção de uma nação: entre a conservação e a mudança no século XX brasileiro

Abstract

This article aims to study the contradiction between the racialist theories of the late nineteenth century and the thirties of the 1930s to build a modern nation state and autonomous capitalist development. In other words, the present work will analyze the difficulties of thinking about the modern state in a country that had been impregnated by racialist theories that not only condemned the possibility of development but also related specifically to the Brazilian population. In order to elucidate this reflection, we turn to literature, especially Aluísio Azevedo's book O Cortiço (1890), where the construction of two black characters demonstrates how racialist theories spread in various fields of knowledge: Bertoleza, a black enslaved woman, and Rita Baiana, stereotype of the sensual mulatto. We also appeal to authors like Raimundo Nina Rodrigues, Gilberto Freyre, Florestan Fernandes and Carolina de Jesus.Este artículo apunta a estudiar la contradicción entre las teorías racialistas de finales del siglo XIX y el anhelo de la década del 30 en construir un Estado-Nación moderno y con el desarrollo capitalista autónomo. En otras palabras, el presente trabajo analizará las dificultades de pensar el Estado moderno en un país que había sido impregnado por teorías racialistas que no sólo condenaban la posibilidad del desarrollo sino que también versaban específicamente sobre la población brasileña. En el caso de la construcción de dos personajes negros, la construcción de dos personajes negros demuestra cómo las teorías racialistas se difundieron en varios campos del conocimiento: Bertoleza, mujer negra esclavizada, a la luz de la literatura, en especial al libro O Cortiço (1890) de Aluísio Azevedo, y Rita Baiana, estereotipo de la mulata sensual. También recurrimos a autores como Raimundo Nina Rodrigues, Gilberto Freyre, Florestan Fernandes y Carolina de Jesús.Este artigo visa estudar a contradição entre as teorias racialistas do final do século XIX e o anseio da década de 30 em construir um Estado-Nação moderno e com o desenvolvimento capitalista autônomo. Em outras palavras, o presente trabalho analisará as dificuldades de pensar o Estado moderno em um país que havia sido impregnado por teorias racialistas que não só condenavam a possibilidade do desenvolvimento como também versavam especificamente sobre a população brasileira. A fim de elucidar essa reflexão, recorremos à literatura, em especial ao livro O Cortiço (1890) de Aluísio Azevedo, onde a construção de duas personagens negras demonstra como as teorias racialistas se difundiram em vários campos do conhecimento: Bertoleza, mulher negra escravizada, e Rita Baiana, estereótipo da mulata sensual. Recorremos também a autores como Raimundo Nina Rodrigues, Gilberto Freyre, Florestan Fernandes e Carolina de Jesus

    Similar works