Política municipal de habitação X movimento popular de moradia em Uberlândia (1989-1995)

Abstract

Palavras-chave e resumo criados pelo pesquisador dos Projetos (Per)cursos da graduação em História: entre a iniciação científica e a conclusão de curso (PROGRAD/DIREN/UFU 2017/2018) e Entre a iniciação científica e a conclusão de curso: a produção monográfica dos Cursos de Graduação em História da UFU (PIBIC EM CNPq/UFU 2017-2018).Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)A ideia básica que orienta este trabalho parte de uma reflexão crítica, iniciada em 1995, sobre os problemas urbanos, a questão habitacional e a existência de um paradoxo: a Prefeitura Municipal de Uberlândia, detendo todo o conhecimento sobre a deficiência de habitação do município, e inúmeras vezes reconhecendo falhas dentro da sua própria estrutura administrativa, insiste em dar continuidade à mesma política habitacional implantada desde 1989. As fontes analisadas na execução da pesquisa foram jornais, artigos, projetos de lei e decretos. O texto monográfico se divide em quatro capítulos: o primeiro discorre sobre a política habitacional urbana. O segundo capítulo aborda a inexistência de uma ação objetiva, compatível com os problemas habitacionais de milhares de brasileiros, que resulta no desespero, revolta e falta de opção. Esta tem levado muitos cidadãos a ocupar conjuntos habitacionais antes mesmo de estarem concluídos, ou ainda, terrenos vazios públicos e privados. O terceiro capítulo apresenta a questão da habitação popular na Prefeitura Municipal de Uberlândia analisando o assunto em outras esferas: a Secretaria Municipal de Habitação e Meio Ambiente, o Fundo Municipal de Habitação Popular e a Empresa Municipal de Urbanização e Construção Popular – EMCOP. O último capítulo nos leva ás origens dos movimentos populares e do movimento popular de moradia em Uberlândia. Traz, também, o Movimento Nacional de Luta pela Moradia, seus participantes e a situação das políticas habitacionais do Governo Federal

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