Accuracy of p53 and ki-67 in the diagnosis of phyllodes tumor, a model for practical application

Abstract

O diagnóstico preciso do tumor phyllodes (TP) desempenha um papel crítico para o tratamento eficaz, pois permite o manejo cirúrgico correto, evitando uma cirurgia inadequada para o TP maligno ou borderline ou o tratamento cirúrgico excessivo no caso de um TP benigno. TP de mama são notoriamente difíceis de diagnosticar e graduar, sendo a distinção entre um TP benigno e um borderline ou maligno frequentemente problemática para o patologista. Embora vários autores apontem para uma forte relação entre a expressão imuno-histoquímica de p53 e Ki-67 e o grau histopatológico do TP, com potencial impacto na acurácia diagnóstica, não há consenso na literatura sobre qual ponto de corte define um teste (index test) como positivo. O objetivo deste estudo é estabelecer um escore de aplicação prática que permita elevar a acurácia diagnóstica do TP por meio do uso adequado desses métodos auxiliares. MÉTODOS: Revisão cegada em relação ao diagnóstico original de 146 TP benignos, borderline e malignos, removidos cirurgicamente entre janeiro de 2000 e dezembro de 2015, buscados dos arquivos do Serviço de Patologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e dois outros laboratórios de patologia de Porto Alegre. O diagnóstico de revisão foi considerado o padrão ouro para análise e um bloco de parafina representativo para cada caso foi escolhido para estudo imuno-histoquímico. O teste Ki-67 foi considerado positivo se >10% dos núcleos de células neoplásicas fossem corados. O teste p53 foi considerado positivo se >10% dos núcleos de células neoplásicas fossem corados com intensidade moderada ou forte. RESULTADOS: Dos 146 casos de TP revisados, 110 foram classificados como benignos, 16 como borderline e 20 como malignos, a mediana de idade foi de 45 anos (16-74) e o tamanho mediano foi de 4,0cm (1-20cm). A correlação entre idade e tamanho com subgrupos benigno, borderline e maligno foi estatisticamente significativa (p 10% of neoplastic cell were stained. The p53 test was considered positive if >10% of neoplastic cell were stained in a moderate or strong intensity. Results: Of the 146 PT cases reviewed, 110 were classified as benign, 16 as borderline, and 20 as malignant. The correlation between age and size with benign, borderline, and malignant subgroups was statistically significant (p < 0.001). Significance was observed in the expression of both Ki-67 and p53 in 13 the comparison of benign, borderline, and malignant PT with p < 0.001 and a 95% confidence interval (CI). When correlating the presence of positivity in either of the two index tests with the diagnosis of borderline or malignant PT, we reached a sensitivity of 100% and a specificity of 91.8 (p < 0.001; 95% CI). Conclusion: We propose a practical methodology to achieve an accurate diagnosis of PT, based on clearly defined and easy to apply cutoffs of a simple immunohistochemical panel of Ki-67 and p53. A PT positive for either of the index tests should be graded as borderline or malignant. We hope this new approach might provide the basis for the development of standardization in using p53 and Ki-67 for grading PT with accuracy

    Similar works