The contemporary society has been characterized by individualism, the present trace that points to the centrality of the self and of the subjectivity. At this culture, ruled by narcissism, the relationships with the others are more and more self-referential, and it is the economical self, in its capacity to buy that has been determining who I am. It is believed that human longings are answered by particular choices to which the market offers countless consume options. In this way, consumerism grows promising to deliver prestige and to define identities, in an anxious and shredder dynamics. In this article, we investigate the Christian spirituality as a possibility of answering to the individualistic human of this consumerist society. The analysis is based on bibliographic research. The Christian spirituality puts these consumers in front of the reality of creation and answers to their most profound anxieties, teaching them about the God who is the centre, in the opposite way of individualism. In this perspective, they learn about the Creator God, that gives them the creature identity, fully and unique, that reveals itself in the necessity and the beauty of the relationship with the otherness.A sociedade contemporânea é caracterizada pelo individualismo, o traço da atualidade que aponta a centralidade do eu e da subjetividade. Em tal cultura, pautada pelo narcisismo, as relações com o outro são cada vez mais autorreferenciais, e é o eu econômico, na sua capacidade de comprar, que tem determinado quem eu sou. Acredita-se que os anseios humanos são respondidos pelas escolhas particulares, para as quais o mercado oferece inúmeras possibilidades de consumo. Assim, o consumismo cresce sob a promessa de entregar prestígio e definir identidades, em uma dinâmica ansiosa e fragmentadora. Neste artigo, investiga-se a espiritualidade cristã como uma possibilidade de resposta ao ser humano individualista desta sociedade consumista. A análise é baseada em pesquisa bibliográfica. A espiritualidade cristã coloca esse consumidor frente a relidade da criação e responde os seus anseios mais profundos, ensinando-lhe do Deus que é centro, diferente do que prega o individualismo. Nesta perspectiva, ele aprende do Deus Criador, que lhe entrega a identidade de criatura, plena e única, que se revela na necessidade e na beleza do relacionamento com a alteridade