Modos de narrar, formas de descrever: processos de (trans)crição de um corpo

Abstract

This article presents the analysis of three different audiovisual works that are thematically related and that share similar descriptive strategies: 1) the movie Body Electric (2017) by Marcelo Caetano; 2) the documentary My body is political (2017) by Alice Riff; and Liberdade de Gênero, a television show aired during 2017 on the Brazilian network GNT. The theme that crosses all three productions is the presence of a trans and peripheral body related to the social environment where these characters live. Considering this contemporary emblem, we debate the transcription of these bodies in media in their relation with the norm. From the three works, we comprehend that the mediation regarding what is shown as neutral is in the equivalence between the bodies, by describing and narrating bodies in dispute in the political field and the forms of sociability they bring.Este artigo apresenta três análises de obras audiovisuais que se ligam pela temática e por compartilharem formas descritivas que se assemelham: 1) o filme Corpo elétrico (2017), de Marcelo Caetano; 2) o documentário Meu corpo é político (2017), de Alice Riff; e 3) Liberdade de gênero, programa veiculado pelo canal GNT no ano de 2017. O tema que atravessa essas três produções é a questão do corpo trans e periférico em relação ao social habitado por essas personagens. Diante desse emblema contemporâneo, trazem-se ao debate as transcrições desses corpos nas mídias na sua relação com o normativo. Compreende-se nos três objetos que a mediação diante do que se mostra neutro se dá na paridade entre os corpos, ao encaminhar-se apresentações descritivas e narrativas de um corpo em disputa no campo político e de formas de sociabilidade por ele apresentadas

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