Obstinação terapêutica como questão ética: enfermeiras de unidades de terapia intensiva

Abstract

Therapeutic futility in intensive care units (ICUs) is still little discussed among nursing professionals responsible for implementing prescribed procedures, which they might disagree on. Therefore, interviews were carried out with ICU nurses to understand how they are coping with the implementation of futile treatments. Based on the analysis of collected data, the following categories emerged: Therapeutic futility: what is it?; Therapeutic futility extends suffering; Therapeutic futility with healing as a priority; Coping with therapeutic futility: humanized care? The study indicates the need to evaluate therapeutic measures provided to terminal patients with a view to improving their quality of life in this final phase. When healing is no longer possible, care is necessary with a view to respecting the sick person's integrity because care is the essence of the nursing profession.La obstinación terapéutica, presente en las Unidades de Terapia Intensiva (UTIS), aún es poco discutida entre los profesionales de enfermería que son responsables por la implementación de las terapéuticas y con las cuales pueden discordar. Así, para comprender, como las enfermeras de UTIs, vienen enfrentando los tratamientos fútiles fueron realizadas entrevistas con estas profesionales. A partir del análisis de contenido de los datos, fueron construidas categorías: Obstinación terapéutica: ¿Qué es eso?; La obstinación terapéutica como la continuidad del sufrimiento; la obstinación terapéutica como la preferencia de la cura; el enfrentamiento de la obstinación terapéutica: ¿Es un cuidado humanizado? La evaluación de medidas terapéuticas que necesitan ser utilizadas en pacientes en proceso de morir y de muerte, de modo que puedan vivir su vida con calidad es fundamental. Cuando no existen posibilidades de curar, es necesario efectuar el cuidado respetando la integridad de la persona enferma. El cuidado es la base del ejercicio profesional de la enfermería.A obstinação terapêutica, presente nas unidades de terapia intensiva (UTIs), ainda é pouco discutida especialmente por enfermeiras, responsáveis por implementar procedimentos, dos quais, muitas vezes, podem discordar. Para compreender como enfermeiras de UTIs vêm enfrentando a aplicação de medidas terapêuticas que reconhecem como fúteis, foram realizadas entrevistas com essas profissionais e análise de conteúdo dos dados, construindo-se categorias: - "Obstinação terapêutica: o que é isso?"; - "A obstinação terapêutica como o prolongamento do sofrimento"; - "A obstinação terapêutica como a priorização da cura"; - "Enfrentamento da obstinação terapêutica: cuidado humanizado?". O trabalho demonstra a necessidade de avaliar as medidas terapêuticas a serem utilizadas com pacientes em processo de morrer e de morte, de modo que possam viver a fase final de sua vida com qualidade. Quando a cura não é mais possível, é necessário cuidar, respeitando a integridade da pessoa doente, pois o cuidado é a base do exercício profissional da enfermagem

    Similar works