Fisiopatologia da insuficiência cardíaca

Abstract

A insuficiência cardíaca (IC) é uma complexa síndrome clínica em que, em termos gerais, o coração se torna insuficiente para efetuar o adequado bombeamento sanguíneo para o corpo. A IC é uma afecção muito limitante que afeta intensamente a qualidade de vida dos pacientes devido a seus sinais (edema e estertores) e sintomas (dispnéia e fadiga), além de causar diminuição da expectativa de vida dos portadores. Apesar dos progressos na prevenção e tratamento da doença, a IC vem apresentando aumento progressivo em sua incidência e prevalência, sendo que, atualmente, é uma das principais causas de morbimortalidade em todo o mundo. Na atualidade, classifica-se a IC em dois grupos: 1) IC com diminuição da fração de ejeção (FE) ou Insuficiência Sistólica; 2) IC com FE preservada ou Insuficiência Diastólica. A IC afeta mais de 20 milhões de pessoas em todo mundo sendo que sua prevalência aumenta de acordo com o aumento da idade. Em relação à fisiopatologia da IC, objetivo primo deste trabalho, é importante salientar que a função diastólica normal permite que o coração tenha um enchimento adequado tanto em repouso quanto no esforço, sem ocorrer aumento das pressões diastólicas. Contudo, no quadro clínico correspondente à IC, os pacientes apresentam, entre outros sintomas, alterações no relaxamento cardíaco, hipertrofia miocárdica e remodelamento ventricular; defeitos-chave que alteram a rigidez do ventrículo e as pressões de enchimento. Essas alterações que ocorrem no coração, com o decorrer do tempo, podem levar a alterações sistêmicas devido à precária perfusão tecidual que faz com que as células sejam privadas dos nutrientes necessários ao seu funcionamento normal. Sendo assim, sabendo da suma importância do conhecimento sobre a IC para a melhora na qualidade de vida dos pacientes acometidos, este trabalho tem por objetivo revisar a produção literária a respeito da fisiopatologia da IC

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