FATORES ASSOCIADOS AOS TRANSTORNOS ALIMENTARES: uma visão psicanalítica

Abstract

Introdução: Nos dias atuais pode-se observar cada vez mais a cobrança por um corpo perfeito. Amídia com sua influência dita os padrões de beleza aceitáveis pela sociedade que por sua vezcarrega um preconceito velado em relação a quem não se encaixa nesses padrões. Em funçãodisso, observa-se uma busca desesperada e muitas vezes adoecedora pelo corpo ideal,acarretando, assim os transtornos alimentares. Assim, as temáticas relacionadas aos transtornosalimentares que busquem uma reflexão sobre a melhoria dessa problemática que muitas vezes trazconsequências negativas na vida do indivíduo são alvo de diversos e importantes debates.Objetivo: Verificar como a psicanálise aborda o fenômeno dos transtornos alimentares.Metodologia: A presente pesquisa foi realizada por meio de uma revisão conceitual da literatura decaráter descritivo e qualitativo com a utilização de artigos, teses e dissertações. Considerações:Foi observado na literatura investigada que existem registros de transtornos alimentares desde osprimórdios, ainda que seja um problema que nos remete aos dias atuais e modernidade. Entendeseentão que há uma necessidade de se falar de seus critérios diagnósticos e que apesar dediversas abordagens já produzirem conhecimento acerca do assunto, a psicanálise vem contribuircom um estudo mais amplo e a níveis mais profundos e inconscientes, da história psicoafetiva doindivíduo. De forma geral, autores discorrem sobre a organização psíquica nos transtornosalimentares e sua relação entre o real e o simbólico, a perda de apetite e a perda da libido, amelancolia e a anorexia, trazendo também a compreensão de que pacientes com transtornosalimentares se voltam defensivamente para o corpo num processo primário de simbolização.Conclui-se que a temática acerca dos transtornos alimentares é rica e extensa, que diversossaberes discorrem sobre o conteúdo e que a psicanálise através de um diagnóstico estrutural trazuma visão que caminha do lado oposto da sintomatologia e vai de encontro a história psicoafetivaa partir do contexto cultural, social e familiar do paciente

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