O LIRISMO CONFESSIONAL EM A CINZA DAS HORAS, DE MANUEL BANDEIRA

Abstract

Este artigo analisa os vestígios da presença biográfica de Manuel Bandeira contidos em seu primeiro livro, A cinza das horas, com o escopo de asseverar que, embora seja a literatura um discurso autônomo e autorreferencial, abordando uma realidade própria e baseada nos princípios da verossimilhança, é possível, em alguns casos, extrair a significação de um discurso literário associando a biografia do autor, um determinado momento de sua vida, à sua produção artística, demonstrando como aquela pode influenciar profundamente nesta. Assim, buscamos evidenciar o teor confessional arraigado no lirismo de A cinza das horas

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