Lucas Galon’s Concerto for Violin, Percussion and Strings (2018): a composer in search of his voice

Abstract

Neste artigo, discute-se como o compositor Lucas Galon desenvolve sua linguagem musical em seu Concerto para Violino, Percussão e Cordas (2018) a partir de influências como Bartók, serialismo e elementos da música popular brasileira. Segundo Galon, compositores como Bartók, Stravinsky e Villa-Lobos seguiram um estilo de composição independente, mais variado, sem adotar nenhum método específico. Por outro lado, o autoproclamado mainstream da Segunda Escola Vienense estabeleceu uma maneira particular e bem estruturada de escrever música. O compositor parece colocar em questão a mecanização da composição do método dodecafônico, mas valida seu uso como uma forma de refrear seu impulso criativo. Enquanto o Concerto para Violino Nº 2 de Bartók fornece uma modelo para sua peça, as ferramentas utilizadas para manipular o material musical são extraídas de um uso livre do serialismo e da filosofia e estética da música contemporânea brasileira.In this paper, I investigate how the composer searches for his own voice in his violin concerto while using a blend of influences such as Bartok, twelve-tone and Brazilian popular music. Galon argues that composers such as Bartok, Stravinsky and Villa-Lobos followed an independent, more varied compositional style without subscribing to any specific method.[1]On the other hand, the self-proclaimed mainstream of the Second Viennese School established a very structured, particular way of writing music. The composer seems to put into question the mechanization of composition of the dodecaphonic method, but validates its use as a way of refraining his creative impulse.[2]While Bartok’s Violin Concerto No. 2provides a framework for his piece; the tools he uses to manipulate the musical material are drawn from a free use of serialism and Brazilian contemporary music philosophy and aesthetic.   &nbsp

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