PINHEIROS: AS RESILIÊNCIAS DE UM SÍTIO URBANO

Abstract

The present article aims to verify if the surrounding area of what we know today as Largo da Batata, in the neighborhood of Pinheiros, is a point of social and urban resilience in São Paulo city. The analyzes of the several occupations of the urban site of Pinheiros, a traditional district of this city, since its official occupation in 1560 by the Jesuit priests, belonging to the Society of Jesus, until the informal occupations of urban collectives that appropriated it since 2014, are essential for this purpose. Through them a parallel may be drawn between public policies and urban connectivities and social movements resulting from them. Likewise, the approach of concepts such as topophilia, locus and genius loci are essential for the comprehension of the resilience phenomena pointed out in the course of this explanation, caused by the various forms of appropriation of this site, considered one of the oldest in the city of São Paulo.O presente artigo tem como objetivo verificar se a área envoltória do que conhecemos hoje como Largo da Batata, no bairro de Pinheiros, é um ponto de resiliência social e urbana dentro da cidade de São Paulo. As análises das diversas ocupações do sítio urbano de Pinheiros, tradicional bairro paulistano, desde a sua ocupação oficial, em 1560, pelos padres jesuítas, pertencentes à Companhia de Jesus, até as ocupações informais de coletivos urbanos que dela se apropriaram a partir de 2014, são imprescindíveis para tal propósito. Através deles, traçam-se paralelos entre as políticas públicas e conectividades urbanas e movimentos sociais delas decorrentes. Da mesma forma, a abordagem de conceitos como topofilia, locus e genius loci são essenciais para a compreensão dos fenômenos de resiliência, apontados no decorrer desta explanação, ocasionados pelas diversas formas de apropriação deste sítio, considerado um dos mais antigos da cidade de São Paulo

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