Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Abstract
This text aims to point at difficulties faced by Hebrew language translators in texts here described as produced in periphery language. For this purpose I mention groups whose spoken language is not considered as central in contemporary Hebrew. Some models of periphery language were included, namely the form of expression used by religious groups and by speakers with poor use of standard norms - native and immigrant speakers with insufficient education. In the case of immigrants, a native Moroccan speaker, with particularities brought from Arab and Jewish-Arab languages spoken in that African country was selected. The presentation of some models points to the inability to obtain a translation that can really expose the nuances and particular cultural impact expressed by the language of these peripheries.O presente texto atem-se a dificuldades enfrentadas por tradutores do hebraico ante textos cuja linguagem é aqui qualificada como linguagem de periferia. São considerados periferias, para esse fim, grupos cuja língua falada não é aquela considerada central no hebraico contemporâneo. Estão incluídos alguns modelos de linguagem de periferia, quais sejam a forma de expressão utilizada por religiosos e a de falantes com uso pobre da norma culta – usuários com escolaridade insuficiente, nativos e imigrantes. No caso da imigrante, foi selecionada uma falante originária do Marrocos, com particularidades trazidas do árabe e do árabe-judaico que vigeu naquele país. A exposição de alguns modelos aponta para a impossibilidade de obter uma tradução que realmente enuncie as nuances e impacto cultural particulares expressos por estas periferias