Avaliação isocinética do torque muscular flexor-extensor do joelho em mulheres com idade entre 75-83 anos

Abstract

OBJECTIVE: To assess knee flexor-extensor muscular strength in elderly women with no previous history of musculoskeletal disorders on the lower limbs using an isokinetic dynamometer, in order to obtain data that could be used as a comparative parameter in the evaluation of elderly women with knee disorders, thus facilitating a better rehabilitation of these patients. METHODS: Twenty-six volunteers aged 75 to 83 years were studied using a Cybex® 6000 isokinetic dynamometer. The chosen angular velocity was 60 º/s, and concentric exercise was used for either flexion or extension. The studied parameters were: peak torque, angle of peak torque, and flexor-extensor torque rate. RESULTS: There were no differences between dominant (D) and nondominant (ND) knee peak torque values. This was true for both flexor (D = 42.46 ± 9.09 Nm / ND = 40.65 ± 9.38 Nm) and extensor (D = 76.92 ± 13.97 Nm / ND = 77.65 ± 15.21 Nm) movements. The descriptive statistical analysis of the values obtained for the flexor-extensor peak torque rate and for the angle of occurrence of peak torque was the same for the dominant and nondominant sides. CONCLUSIONS: The values of peak torque for the contralateral side can be used as a reference during rehabilitation of elderly women with acute disease of the knee, and the angular velocity of 60 º/s is proper and safe for isokinetic assessment of elderly people.OBJETIVO: Avaliar, isocineticamente, o torque dos músculos flexores e extensores dos joelhos de mulheres idosas sem afecções do sistema músculo-esquelético em membros inferiores, obtendo dados que possam servir como parâmetro de comparação na avaliação de mulheres idosas portadoras de afecções nos joelhos, colaborando para uma melhor reabilitação dessas pacientes. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Vinte e seis voluntárias foram avaliadas. O estudo foi realizado através de um dinamômetro isocinético marca CYBEX;â; modelo 6000 na velocidade angular de 60º/s. O tipo do exercício utilizado foi o concêntrico, tanto para a flexão quanto para a extensão do joelho. Os parâmetros avaliados foram o torque máximo, o ângulo de ocorrência do torque máximo e a relação flexão/extensão do torque máximo. RESULTADOS: Os resultados demonstraram não haver diferenças entre os valores do torque máximo do lado dominante (D) e do lado não dominante (ND). Isto foi verdadeiro tanto para o movimento flexor (D= 42,46 ± 9,09 Nm / ND= 40,65 ± 9,38 Nm), quanto para o movimento extensor (D= 76,92± 13,97 Nm / ND= 77,65 ± 15,21 Nm). Também, a estatística descritiva dos valores encontrados para a relação flexão/extensão do torque máximo e para o ângulo de ocorrência do torque máximo foram semelhantes nos dois lados avaliados. CONCLUSÕES: Os valores do torque máximo do lado contralateral podem ser usados como referência durante a reabilitação de mulheres idosas portadoras de doença articular aguda no joelho e a velocidade angular de 60º/s é adequada e segura para a avaliação isocinética em idosas

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