More than half of world’s population rely on medicinal herbs (MH) as a source of self care, which is often associated with traditions or misconceptions regarding natural products. However, MH contain many active principles that can induce adverse effects on the kidney, most of which underestimated. This manuscript, part of a Medicine graduate school subject, aims to study the adverse effects of MH on the human kidneys. Using the keywords “medicinal herbs”, “kidney” and “adverse effects” on PubMed, LILACS and Scopus, 11 scientific publications were selected in order to provide a better understanding of this matter. Most of these publications consisted of case-report, whereas only one consisted of a more scientifically strict study, a randomized controlled trial in this case, corroborating with the scientific literature regarding it. There was also no scientific paper that reflected more the subject’s reality in Brazil. Hence, health public policies should be directed to provide health professionals with scientific knowledge about the subject’s relevance, thus allowing them to guide the population on how to take MH in a safer and more efficient way.Mais da metade da população mundial utiliza ervas medicinais (EM) no cuidado da sua saúde devido a tradições ou a crenças falsas relacionadas a produtos naturais. Entretanto, as EM contêm princípios ativos que podem causar efeitos adversos nos rins, muitos dos quais subestimados. Esse manuscristo, parte de uma disciplina do curso de graduação de medicina, objetiva estudar os efeitos adversos de EM nos rins humanos. Assim, com o uso dos unitermos medicinal herbs, kidney e adverse effects nas bases de dados PubMed, LILACS e Scopus, 11 trabalhos científicos foram selecionados com o objetivo de se delinear um melhor entendimento sobre o assunto. A maior parte das publicações eram relatos de caso, enquanto apenas uma se tratava de um ensaio de maior rigor, no caso um estudo randomizado controlado, ressoando com dados da literatura. Além disso, nenhum estudo que refletisse mais a realidade brasileira em relação ao tema foi encontrado. Assim, políticas públicas em saúde devem ser direcionadas para orientar os profissionais da saúde sobre a relevância do assunto, capacitando-os a orientar a população sobre o uso das EM de maneira mais segura e eficiente
