Asma persistente em adultos: comparação da tomografia computadorizada de tórax de alta resolução após um ano de seguimento

Abstract

OBJECTIVE: The aims of this study were to evaluate the role of high resolution computed tomography of the torax in detecting abnormalities in chronic asthmatic patients and to determine the behavior of these lesions after at least one year. METHOD: Fourteen persistent asthmatic patients with a mean forced expiratory volume in 1-second that was 63% of predicted and a mean forced expiratory volume in 1-second /forced vital capacity of 60% had two high resolution computed tomographys separated by an interval of at least one year. RESULTS: All 14 patients had abnormalities on both scans. The most common abnormality was bronchial wall thickening, which was present in all patients on both computed tomographys. Bronchiectasis was suggested on the first computed tomography in 5 of the 14 (36%) patients, but on follow-up, the bronchial dilatation had disappeared in 2 and diminished in a third. Only one patient had any emphysematous changes; a minimal persistent area of paraseptal emphysema was present on both scans. In 3 patients, a "mosaic" appearance was observed on the first scan, and this persisted on the follow-up computed tomography. Two patients had persistent areas of mucoid impaction. In a third patient, mucus plugging was detected only on the second computed tomography. CONCLUSIONS: We conclude that there are many abnormalities on the high resolution computed tomography of patients with persistent asthma. Changes suggestive of bronchiectasis, namely bronchial dilatation, frequently resolve spontaneously. Therefore, the diagnosis of bronchiectasis by high resolution computed tomography in asthmatic patients must be made with caution, since bronchial dilatation can be reversible or can represent false dilatation. Nonsmoking chronic asthmatic subjects in this study had no evidence of centrilobular or panacinar emphysema.OBJETIVO: Avaliar o papel da tomografia computadorizada de tórax de alta resolução em detectar alterações estruturais pulmonares em pacientes asmáticos persistentes e determinar o comportamento destas lesões após pelo menos um ano de seguimento. MÉTODO: Foram avaliados 14 pacientes asmáticos persistentes em que eram disponíveis duas tomografias computadorizadas de tórax de alta resolução realizadas com um intervalo de pelo menos um ano. O valor médio do volume expiratório forçado no primeiro segundo foi de 63% do predito e o da relação volume expiratório forçado no primeiro segundo/capacidade vital forçada foi de 60%. RESULTADOS: Alterações estruturais foram detectadas em todos os pacientes em ambas tomografias. A anormalidade mais comumente observada foi espessamento brônquico, presente em todos os pacientes nos dois exames. Bronquectasias foram sugeridas na primeira tomografia em cinco dos 14 (36%) pacientes, mas no segundo exame a dilatação brônquica tinha desaparecido em dois e reduzido em um. Enfisema paraseptal foi detectado em um paciente. Em três, havia padrão "em mosaico " no primeiro exame, que persistiu no segundo exame. Em dois pacientes foram detectadas áreas persistentes de impactação mucóide. Em um terceiro, a impactação foi observada somente na segunda tomografia. CONCLUSÕES: Pacientes com asma persistente apresentam múltiplas anormalidades na tomografia computadorizada de tórax de alta resolução. Imagens sugestivas de bronquectasias freqüentemente têm resolução espontânea. Desta forma, é necessária precaução ao fazer o diagnóstico de bronquectasias através de tomografia computadorizada de tórax de alta resolução em pacientes asmáticos, uma vez que a dilatação brônquica pode ser reversível ou representar uma falsa dilatação. Enfisema centrilobular ou panacinar não foi detectado em nenhum paciente deste estudo

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