Evaluation of tree frog tracking methods using Phyllomedusa trinitatis (Anura: Phyllomedusidae)

Abstract

Evaluation of tree frog tracking methods using Phyllomedusa trinitatis (Anura: Phyllomedusidae). Investigating the behaviors of small, inconspicuous and cryptic animals can be helped by tracking their movements. The effectiveness of different tracking methods can be very dependent on behavior and ecology; radio-telemetry and thread bobbins have been widely used over a range of environments and taxa, but each presents problems. Phyllomedusa trinitatis is a tree frog found in Trinidad and Venezuela and has mostly been studied for its nest building and breeding behavior, but little is known about its behavior away from breeding ponds. This study aimed to identify the strengths and weaknesses, including impacts on the welfare of these frogs, of different tracking methods, thread bobbins and radio-telemetry, when used to track them in a dense rainforest environment. A pilot study found that fuorescent dyes were unsuitable for this species. Individuals were tested in laboratory conditions to determine the application time for each tracker and to test on this species the tracker 10% weight rule. The rule was found to be too restrictive for this frog; trackers up to 15% of body weight were used with no signifcant impacts on distances travelled. Frogs became lethargic when bearing trackers longer than two days, so we limited tracking in the feld to one overnight period. Of the 26 frogs tracked in the feld (nine radio-tags, 17 bobbins), 16 were successful (six radio-tags, 10 bobbins) and six untracked frogs were found in the feld during the day as controls. Bobbins were cheaper and allowed visualization of the detailed path taken, including substrates used, but caused more bruising due to entanglement, and individuals tracked with this method were less likely to return on following nights to the breeding ponds. Radio-tags had no threat of entanglement but were much more expensive and the signal was interrupted by the dense vegetation preventing some individuals from being found. There were no signifcant differences in the distances travelled by tracked or control frogs, from which we infer that these tracking methods did not impact signifcantly on movement. It appears that neither of these tracking methods work perfectly for Phyllomedusa in a densely vegetated environment, and that both incur welfare problems. Our study emphasizes the need to test out tracking methods on each species in each habitat.Avaliação de métodos de rastreamento de pererecas usando Phyllomedusa trinitatis (Anura: Phyllomedusidae). A investigação do comportamento de animais pequenos, inconspícuos e crípticos pode ser auxiliada pelo rastreamento de seus movimentos. A efciência de diferentes métodos de rastreamento pode ser muito dependente de seu comportamento e ecologia; rádiotelemetria e bobinas de rastreamento têm sido largamente utilizadas com uma variedade de ambientes e táxons, mas cada uma dessas técnicas apresenta problemas. Phyllomedusa trinitatis é uma perereca encontrada em Trinidad e na Venezuela e tem sido estudada principalmente no que se refere a seu comportamento reprodutivo e de construção de ninhos, mas pouco se sabe sobre seu comportamento longe das lagoas reprodutivas. Este estudo teve como objetivo identifcar vantagens e desvantagens de diferentes métodos de rastreamento (bobinas de rastreamento e rádio-telemetria), incluindo impactos no bem-estar desses anuros, quando usados para rastreá-los em um ambiente de foresta pluvial densa. Um estudo-piloto mostrou de tintas fuorescentes foram inadequadas para essa espécie. Indivíduos werforam testados em condições laboratoriais para determinar o tempo de aplicação de cada rastreador e para testar nessa espécie a regra dos 10% do peso. A regra mostrou-se muito restritiva para essa perereca; rastreadores com até 15% do peso corpóreo foram usados sem impactos signifcativos sobre a distância percorrida. Os animais tornaram-se letárgicos quando portavam rastreadores por mais de dois dias, de forma que limitamos o rastreamento no campo a um período de uma noite. Dos 26 indivíduos rastreados no campo (nove com radiotransmissores, 17 com bobinas), 16 foram bem-sucedidos (seis com radiotransmissores, 10 com bobinas) e seis indivíduos não-rastreados foram encontrados no campo durante o dia como controles. As bobinas são mais baratas e permitem a visualização detalhada do caminho percorrido, incluindo os substratos utilizados, mas causam mais injúrias devido ao entrelaçamento, e os indivíduos rastreados com este método eram menos propensos a retornar nas noites seguintes para as lagoas de reprodução. Os radiotransmissores não ofereciam a ameaça de emaranhamento, mas são muito mais caros, e o sinal era interrompido pela densa vegetação, impedindo que alguns indivíduos fossem encontrados. Não houve diferenças signifcativas nas distâncias percorridas por indivíduos rastreados e animaiscontrole, do que inferimos que esses métodos de rastreamento não tiveram impacto signifcativo sobre o movimento. Parece que nenhum desses métodos de rastreamento funciona perfeitamente para Phyllomedusa em um ambiente com vegetação densa e que ambos geram problemas de bem-estar. Nosso estudo enfatiza a necessidade de testar métodos de rastreamento para cada espécie em cada habitat

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