Adiponectinemia e indicadores fisiológicos em adolescentes obesos asmáticos e não-asmáticos

Abstract

Background: Considered a public health problem, obesity has been cited as a risk factor for the development of asthma. Thus, the overweight has influence on the smooth muscle function and induce systemic inflammation of the airways through the adipocytokines. Although adiponectin is considered an antiinflammatory cytokine, since their concentrations decrease in obesity. The literature has show minimal evidence of this behavior before adipocytokine factors involved in the relationship of obesity and asthma. Thus, the present study aimed to analyze the behavior of adiponectinemia responses and physiological parameters in obese asthmatics and non-asthmatics. Methods: Participated 15 obese adolescents (six asthmatics and nine non-asthmatics), submitted anthropometric measurements, cardiorrespiratory, spirometric and laboratory. The diagnosis of asthma has been through clinical history and ISAAC questionnaire, and obesity as BMI above the 95th percentile. We used the bronchoprovocation test with exercise for assessing exercise-induced bronchospasm (EIB). Results: There was difference in % Fall FEV1(P=0.034) among obese asthmatics and non-asthmatics. For obese asthmatics, the coefficient of determination(R2) demonstrated effect of adiponectin with SBP (r=-0.512, R2=0.105), HDL (r=+0.659, R2=0.292),glucose (r=-0.599; R2=0.199), glucose120 (r=-0.686, R2=0.338), insulin120 (r=-0.614, R2=0.221), Absolute VO2max (r=+0.518, R2=0.086), VO2max Relative FFM (r=+0.585; R2=0.178) and % FEV1 (r=+0.580,R2=0.171). In obese non-asthmatics were effects of adiponectin with insulin (r=-0.731, R2 =0.525), HOMAIR(r=-0.684, R2=0.469), QUICKI (r=+0.683, R2=0.535) and VO2max Relative FFM (r=+0.654, R2=0.346).Conclusion: There were likely effects of adiponectinemia responses with physiological indicators associated with overweight and low cardiorespiratory fitness in obese asthmatics and non-asthmatics. Furthermore,for the obese asthmatic adiponectinemia demonstrated a possible effect relationship with %FEV1.Introdução: Considerada um problema de saúde pública, a obesidade tem sido referida como fator de risco para o desenvolvimento da asma. Assim, o excesso de peso apresenta influencia sobre a função da musculatura lisa e induz a inflamação sistêmica das vias aéreas por intermédio das adipocitocinas. Embora a adiponectina seja considerada uma citocina de caráter anti-inflamatório, uma vez que, suas concentrações decrescem na obesidade. A literatura tem demonstrado mínimas evidências do comportamento dessa adipocitocina perante os fatores envolvidos na relação de obesidade e asma. Desse modo, o presente estudo visou analisar o comportamento das respostas de adiponectinemia e parâmetros fisiológicos em adolescentes obesos asmáticos e não-asmáticos. Métodos: Participaram 15 adolescentes obesos (seis asmáticos e nove não-asmáticos), submetidos a avaliação antropométrica, cardiorrespiratória, espirométrica e laboratorial. O diagnóstico de asma foi através de histórico clínico e questionário ISAAC, e a obesidade pelo IMC acima do percentil 95th. Utilizou-se o teste de broncoprovocação com exercício físico para avaliação do broncoespasmo induzido pelo exercício (BIE). Resultados: Verificou-se diferença do % Queda VEF1 (p=0,034) entre os obesos asmáticos e não-asmáticos. Para o obesos asmáticos, o coeficiente de determinação (R2) demonstrou efeito da adiponectina com a PAS(r=-0,512;R2=0,105); HDL (r=+0,659;R2=0,292), glicemia (r=-0,599;R2=0,199), glicemia120 (r=->0,686;R2=0,338), insulina120 (r=-0,614;R2=0,221), VO2máx Absoluto (r=+0,518;R2=0,086), VO2máx Relativo MLG (r=+0,585;R2=0,178) e %VEF1 (r=+0,580;R2=0,171). Nos obesos não-asmáticos houve efeitos da adiponectina com a insulina (r=-0,731;R2=0,525), HOMA-IR (r=-0,684;R2=0,469), QUICKI(r=+0,683;R2=0,535) e VO2máx Relativo MLG (r=+0,654;R2=0,346). Conclusão: Verificaram-se prováveis efeitos das respostas de adiponectinemia com os parâmetros fisiológicos associados ao excesso de peso e o baixo nível de aptidão cardiorrespiratória em obesos asmáticos e não-asmáticos. Além disso, para os obesos asmáticos a adiponectinemia demonstrou um possível efeito de relação com o %VEF1

    Similar works