Epidemiological factors related to slow progression of the acquired immune deficiency syndrome (AIDS)

Abstract

Com o objetivo de identificação de fatores envolvidos na progressão lenta para aids, realizou-se estudo transversal para avaliação de dados epidemiológicos de indivíduos infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1), atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. Foram selecionados pacientes, conforme critérios definidos, constituindo duas populações: população 1, composta por lentos progressores (P1), que possuía anticorpos anti-HIV há mais de oito anos e com ocorrência de menos de duas doenças oportunistas no último ano, e a população 2 (P2), pacientes rápidos progressores, com diagnóstico de infecção pelo HIV e doença manifesta a menos de dois anos e com mais de duas doenças oportunistas, diagnosticadas no último ano. Todos os indivíduos foram submetidos a questionário, contendo dados demográficos, profissão, ocorrência de outras doenças sexualmente transmissíveis, forma de contágio, data de diagnóstico e hábitos. O período do estudo foi de março de 1998 a outubro de 1999. Obtivemos na P1: doze homens e quatro mulheres, idade média 30,7 anos, forma de contágio predominantemente sangüínea, tempo de progressão da doença 10,5 anos; P2: 12 homens e 4 mulheres; idade média 34,8 anos, forma de contágio predominantemente sexual, tempo de progressão da doença de 1,5 anos. Tabagismo foi o principal vício em ambas as populações. Quando interrogados sobre a causa do bom estado de saúde, os indivíduos da P1 responderam estar ela relacionada à fé e ao uso adequado das medicações. Os pacientes da P2 não foram interrogados sobre a causa de seu estado de saúde. Quanto à prática sexual, nove pacientes da P1 mantinham relações, sendo cinco sem uso regular do preservativo. Na P2, apenas um paciente utilizava preservativo. Dois pacientes da P1 e um da P2 revelaram ter apresentado DST, Sífilis e Papiloma Vírus Humano. Em vista do reduzido número de pacientes, não foi possível estabelecer associação entre as variáveis estudadas e os padrões de progressão da doença. Os dados sobre hábitos não parecem contribuir para o padrão de desenvolvimento da doença. O estudo oferece um perfil epidemiológico dessas populações de pacientes.To determine the factors involved in slow progression to aids, a transverse study was conducted for the evaluation of the epidemiological data of individuals infected with type 1 human immunodeficiency virus seen at the University Hospital of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto-USP. Patients were choosed in conformity some judgment, establish two populations: population 1, consisting of slow progressors (P1), had been carrying HIV antibodies for more than 8 years, with the occurrence of less than 2 opportunistic diseases in the last year, and population 2 (P2), consisting of rapid progressors, had a diagnosis of HIV infection and overt disease detected less than 2 years before and more than 2 opportunistic diseases diagnosed during the last year. All patients responded to a questionnaire concerning demographic data, profession, occurrence of other sexually transmissible diseases, form of contagion, date of diagnosis, and habits. The study was conducted from March 1998 to October 1999. We obtain in the P1: 12 men and 4 women, mean age 30.7 years, predominant form of contagion: blood route, time of disease progression 10.5 years; P2 12 men and 4 women; mean age 34,8 years, predominant form of contagion: sexual, time of disease progression 1.5 years. Tabagisme was the principal vice in about populations. When asked about motivation yours good health, the subjects of P1 answered to be relationed the faith and medications use. The patients of the P2 did not answer about yours health state. Whatever the sexual custom, 9 patients of the P1 had sexual relations, five without regular use of condom. In the P2 only um patient used condom. Two patients of the P1 and one of P2 declared to have STD, syphilis and Human Papiloma Virus (HPV). Because there are reduces number of patients it’s impossible to make asociation between the variables studies and mesures of the disease progression. The dates about habits don’t contribute for the disease development. The study offers an epidemiological profile of these patient populations

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