A relação com o doente sem possibilidade de manejo terapêutico

Abstract

The ability of medical science to prolong life through technology, especially in the setting of intensive care units, has generated much debate among health professionals and different segments of society about the extent to which the physician should maintain the treatment of terminal patients or patients with no possibility of therapeutic management. Several studies have shown that most of the deaths in intensive care units occur after refusal of a particular treatment. Many health professionals are unaware of this reality and therefore have difficulty in accepting it. Thus, it is of the utmost importance to discuss the decisions about the terminal stage as well as the definition of such stage among intensive care physicians and assistants, and the entire multidisciplinary team that provides care for the patient. The present review article deals with the main aspects involved in the care of patients with no possibility of therapeutic management.A capacidade da ciência médica de prolongar a vida através de tecnologia, principalmente no âmbito das unidades de terapia intensiva, tem gerado muitos debates, entre profissionais de saúde e segmentos diversos da sociedade, sobre o quanto o médico deve manter o tratamento de pacientes terminais ou sem possibilidade terapêutica. Estudos demonstraram que a maioria das mortes nos Centros de Terapia Intensiva ocorre após a recusa ou restrição de um tratamento em particular. Muitos profissionais da área da saúde desconhecem essa realidade e, conseqüentemente, têm dificuldade em aceitá-las. Torna-se de suma importância que as decisões sobre o estágio terminal e/ou sobre as medidas para prolongamento da vida sejam discutidas, desde sua definição, entre os médicos intensivistas e assistentes, enfim entre toda a equipe multidisciplinar que está assistindo o paciente. Este artigo de revisão aborda os principais aspectos envolvidos no atendimento do paciente sem possibilidades de manejo terapêutico

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