Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros
Abstract
Este artigo pretende situar o samba sob o prisma da crítica pós-colonial, que permite uma abordagem sobre a cultura negra como uma contestação à modernidade. Importa destacar que o texto se organizou a partir das seguintes questões problematizadoras: estilo negro, corpo negro e microáfrica. Defendo um rearranjo sobre historiografia que tratou do samba. Que suas origens se encontram na Bahia e Rio de Janeiro já se sabe; o que é necessário é observar que o mapa do samba é dilatado, fluido e multidirecional. A partir desse rearranjo, pretende-se pensar a cidade de São Paulo deslocada do chavão que sempre lhe foi atribuído, como túmulo ou algo parecido, quando se trata de samba.This article aims to situate samba under the prism of postcolonial, criticism that allows an approach to black culture as a challenge to modernity. It should be noted that the article was organized from the following problematizing questions: black style, black body and micro-Africa. I defend a rearrangement on historiography that dealt with samba. That their origins are found in Bahia and Rio de Janeiro and Bahia is already known; what is needed is to observe that the samba map is dilated, fluid and multidirectional. From this rearrangement, we intend to think of the city of São Paulo displaced from the buzzword that has always been attributed to it, as a tomb or something similar, when it comes to samba