Depressive symptoms prevalence in the perimenopause

Abstract

OBJETIVO: realizar revisão sistemática de estudos de prevalência dos sintomas depressivos na perimenopausa. MÉTODO: A pesquisa foi efetuada a partir das bases de dados MEDLINE e EMBASE. Foram incluídos estudos transversais originais com populações adultas (idade de 40 a 55 anos), no período de 1996 a 2006, que estimaram a prevalência de sintomas depressivos na perimenopausa nos idiomas: inglês, francês, espanhol e português. A seleção dos estudos pela estratégia de busca foi feita de forma independente por dois avaliadores. Foram incluídos os estudos que preencheram os seguintes critérios metodológicos: características epidemiológicas, definições de perimenopausa, instrumentos válidos utilizados para sintomas depressivos. RESULTADOS: Após a avaliação de 1.345 artigos, restaram apenas cinco que caracterizaram uma população de 11.020 mulheres com idades entre 40 e 60 anos. Constatamos que a prevalência de sintomas depressivos na perimenopausa variou entre 19% e 73%. CONCLUSÃO: A presente revisão sistemática mostrou expressiva variação na prevalência de sintomas depressivos na perimenopausa; ademais, não foi possível caracterizar se a sintomatologia depressiva na perimenopausa decorreu exclusivamente de flutuações hormonais observadas neste estágio da vida ou de antecedentes prévios de depressão.OBJECTIVE: a systematic review of studies that investigated the prevalence of depressive symptoms in perimenopausal women. Method: The research was conducted in MEDLINE and EMBASE databases. Original transversal studies in from 1996 to 2006 with adult populations were enclosed (age between 40 and 55 years old) and demonstrated prevalence of depressive symptoms in the perimenopause in the following languages: English, French and Portuguese. The studies selection was conducted by two independent evaluators. The inclusion criteria were studies which fulfilled the following methodological criteria: epidemiological characteristics, perimenopause definitions and valid instruments to evaluate depressive symptoms. RESULTS: After the evaluation of 1.345 articles, 1099 were excluded since they did not satisfy the criteria of inclusion, remaining only five articles with a population of 11.020 women with ages between 40 and 60 years and, therefore, part of the studied sample enclosed in perimenopause. This study revealed a prevalence of depressive symptoms in perimenopause, which varied between 19% and 73%. CONCLUSION: The present systematic review showed substantial variation in the prevalence of depressive symptoms in perimenopause; in addition, it was not possible to characterize if the depressive symptoms in perimenopause were exclusively due to hormonal fluctuations in this stage life or if related to previous preceding moments of depression

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