The present research aimed to investigate the age of appearance of crawling, its relationship with the walking acquisition. Thirty-five normal children between 5 and 13 months of age were selected from São Carlos' day-care, whose crawling and walking were not yet stated. The children were observed during 7 months and the ages of appearance of the motor behaviors were recorded in specific evaluation index cards. Statistical Survival Analysis of the data showed that most of the children began to crawl between 7 to 10 months of age (81%) and the largest probability of incidence occurred at the 7"' month (24%). Walking appeared between 10 and 15 months of age (83%); its largest probability of incidence occurred at the 13 month (21%). Just 5.7 % of all children did not present crawling as a transient mode of locomotion. Results obtained in the present study suggested an anticipation of the crawling acquisition when compared to findings of searched literature. Furthermore, the minimum latency period of 3 months between both motor behaviors seems to indicate that the crawling experience is a pre - requisite to gain the walking acquisition. Research was developed under permission of parents, according to the resolution 1/88 from CNS.O estudo investigou a idade de emergência do comportamento engatinhar e sua relação com a aquisição da marcha. Foram selecionadas 35 crianças normais, dos berçários da cidade de São Carlos, com idades entre 5 e 13 meses, que ainda não apresentavam o engatinhar e a marcha. Estas foram observadas por um período de 7 meses e os comportamentos motores, bem como a época de seus aparecimentos, foram registrados em fichas de avaliação. Através do teste Análise de Sobrevivência, evidenciou-se que a maioria das crianças iniciou o engatinhar entre o 7o e 10° meses de vida (71%), sendo que a maior probabilidade de incidência ocorreu no 7o mês (24%). A marcha iniciou-se entre o 10°e 15° meses de idade (83%), com maior probabilidade de incidência no 13" mês (21%). Apenas 5,7% da amostra não apresentou o engatinhar como forma transitória de locomoção. Os dados obtidos sugerem uma antecipação do início do engatinhar em relação aos achados da literatura. Além disso, diante da existência de um período de latência mínimo de 3 meses entre os comportamentos motores estudados, parece que a experiência do engatinhar constitui um pré-requisito para a aquisição da marcha. Pesquisa desenvolvida com anuência dos responsáveis pelos participantes do estudo, de acordo com a resolução 01/88 do CNS