Degree of integration of Primary Health Care of a small municipality in the Health Services Network

Abstract

A integração da atenção à saúde tem representado importante desafio na prestação de cuidados à saúde. Mas, estudos brasileiros ainda não a avaliaram de forma objetiva e consideraram, apenas, o contexto de grandes municípios em suas análises. Diante disso, o objetivo deste estudo foi mensurar o grau de integração (GI) da Atenção Primária à Saúde (APS) na Rede de Atenção à Saúde (RAS) em município de pequeno porte. Para tal, elaborou-se, a partir da literatura científica e de recomendações técnicas sobre o tema, uma matriz com 25 indicadores, acompanhados dos respectivos parâmetros de avaliação e pontuados com zero a três pontos. Para responder aos indicadores, pontuando-os, questionários foram aplicados a profissionais de saúde. Além disso, formulários de encaminhamentos para consultas e exames especializados na RAS foram analisados. A partir da pontuação atribuída aos indicadores, o GI foi calculado pela relação entre a soma dos pontos recebidos e o total de pontos esperados, multiplicado por 10. A extensão do GI foi interpretada considerando a integração como um contínuo. Os resultados evidenciaram pontuação média por indicador muito baixa. O GI atingiu o escore 3,86, indicando pouca integração da APS na RAS, revelando indicadores críticos e dificuldades para a integração em município de pequeno porte.Integration of health care has been an important challenge in the provision of health care. However, Brazilian studies have not yet evaluated it objectively, only considering the large municipalities in their analysis. Therefore, the aim of this study was to measure the degree of integration (DI) of Primary Health Care (PHC) in the Health Care Network (HCN) in a small municipality. In order to do this, we elaborated, from the scientific literature and from technical recommendations on the subject, a matrix with 25 indicators, accompanied by their respective evaluation parameters and scored from zero to three points. To respond to indicators, scoring them, questionnaires were given to health professionals. In addition, we analyzed referrals for specialized exams and consultations. From the score attributed to the indicators, the DI was calculated by the ratio between the sum of the points received and the total of points expected, multiplied by 10. The extension of the DI was interpreted considering integration as a continuum. Results showed a very low average score per indicator. DI reached the score of 3.86, suggesting little integration of PHC in HCN and exposing critical indicators and difficulties for the integration in small municipalities

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