Social representations of university students on travesti people

Abstract

Este estudo teve como objetivo apreender as representações sociais de graduandos em saúde acerca da pessoa travesti. Trata-se de uma pesquisa qualitativa fundamentada no referencial teórico das representações sociais, privilegiando a teoria do núcleo central. Participaram da pesquisa 243 estudantes, sendo 167 mulheres e 76 homens, com idade entre 18 e 63 anos. Realizou-se um teste de associação livre de palavras com a expressão indutora “pessoa travesti”, cujos dados foram processados pelos softwares EVOC e IRAMUTEQ. A interpretação dos resultados dispostos no quadro de quatro casas permitiu-nos identificar o forte valor simbólico e afetivo dos campos semânticos “mulher”, “diferente”, “opção”, “transformação” e “alegria”, apresentados pelos estudantes, visto que explicitam particularidades do objeto representado. O preconceito foi caracterizado como o principal elemento enfrentado diariamente por quem se expressa enquanto tal. Os elementos que estruturam o núcleo central não revelam diferenciação entre orientação sexual e identidade de gênero, por parte dos graduandos.This study sought to understand social representations of undergraduate students in health education in relation to transvestite people. This is a qualitative study based on the theoretical framework of social representations, favoring the core theory. 243 students participated of the study, from which 167 were women and 76 men, aged from 18 to 63 years. The free-association test was performed using the key expression “transvestite people”, the data was processed using the programs EVOC and IRAMUTEQ. The results were interpreted in a four-column table and allowed the identification of the strong symbolic and emotional value of the semantic fields “woman”, “different”, “option”, “transformation” and “joy”, presented by the students, since these express the peculiarities of the represented object. Prejudice was characterized as the main element faced daily by those who express themselves as travestis. The elements structuring the central core did not reveal any distinction between sexual orientation and gender identity by the undergraduates

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