Social Representations of prenatal care access within the Brazilian National Health System in the Metropolitan Region of Vitória, Espírito Santo, Brazil

Abstract

As representações sociais das puérperas sobre o acesso ao cuidado pré-natal destacam aspectos relacionados às barreiras de acesso e às formas de sua superação. O objetivo deste trabalho foi analisar o acesso ao cuidado pré-natal a partir das representações sociais de usuárias do Sistema Único de Saúde. A partir de 1.035 puérperas, selecionaram-se 24 puérperas da Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo: um grupo de 14 puérperas que realizou mais de seis consultas de pré-natal e um grupo de 10 puérperas que realizou nenhuma ou até três consultas. Entrevistas individuais abordaram qualitativamente questões sobre o acesso aos serviços de saúde, segundo as dimensões disponibilidade, capacidade de pagar e aceitabilidade. A análise de conteúdo temática revelou situações de acesso satisfatório, mas também a existência de barreiras de acesso geográfico, organizacionais, indisponibilidade de recursos materiais e humanos, custos diretos e indiretos para a obtenção do cuidado e expectativas não atendidas sobre os procedimentos e os aspectos mais subjetivos, resultados semelhantes nos dois grupos estudados. As diferenças na capacidade de enfrentamento desses obstáculos foram determinantes para o acesso adequado ao cuidado pré-natal. Considera-se que incluir as representações sociais das gestantes na avaliação do cuidado pré-natal facilita a adoção de medidas que assegurem a melhoria do acesso.Social representations of postpartum women on access to prenatal care highlight aspects related to access barriers and ways to overcome them. The aim of this study was to analyze access to prenatal care based on the social representations of users of the Brazilian National Health System. Out of a set of 1,035 postpartum women, we selected 24 from the Metropolitan Region of Vitória, Espírito Santo (Southeastern Brazil): a group of 14 postpartum women who attended more than six prenatal consultations and a group of 10 postpartum women who did not have any consultations or attended up to three. Individual qualitative interviews addressed issues about access to health services, according to the dimensions availability, affordability and acceptability. Thematic content analysis revealed satisfactory access situations, but also the existence of geographical access barriers, organizational barriers, unavailability of material and human resources, direct and indirect costs for obtaining care, unmet expectations about the procedures, and more subjective aspects. Both groups presented similar results. Differences in the ability to face these obstacles were decisive for an adequate access to prenatal care. We believe that including the social representations of pregnant women in the evaluation of prenatal care facilitates the adoption of measures to ensure improved access

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