Inactive commuting to work and associated factors in industrial workers

Abstract

O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência e identificar fatores associados à inatividade física nos deslocamentos para o trabalho em trabalhadores da indústria do Estado de Pernambuco, Brasil. Dados para realização desse estudo transversal foram coletados numa amostra com 1.910 trabalhadores mediante utilização de questionário previamente validado. Informações sobre a prática de atividades físicas nos deslocamentos foram obtidas pelo tempo despendido e pelo modo como os sujeitos relataram que se deslocavam para ir ao trabalho, na maioria dos dias da semana. Análise dos dados foi realizada por regressão logística binária com modelagem hierárquica. Verificou-se que 84,2% dos trabalhadores são fisicamente inativos nos deslocamentos para o trabalho. Após ajustamento para fatores demográficos, socioeconômicos e outros fatores relacionados à saúde, observou-se tanto em homens quanto em mulheres que a renda familiar e o porte da empresa estavam diretamente associados à inatividade nos deslocamentos para o trabalho. Nos homens, a inatividade nos deslocamentos estava também diretamente associada à escolaridade e à diabetes autorreferida. Concluiu-se que a prevalência de deslocamento inativo é alta e está associada a fatores individuais, sociais e organizacionais.This study analyzed the prevalence of and identified the factors associated with inactive commuting to work among industrial workers from Pernambuco, Brazil. Data for this cross-sectional study were gathered from a sample of 1,910 industrial employees by using a previously validated questionnaire. The measure of inactive commuting to work was based on self-reported time and mode of transportation to work on most days of a typical week. Data analysis was carried out through binary logistic regression using a hierarchical approach to include variables in the model. It was observed that 84.2% of workers were inactive commuters. After adjustment for demographic, socio-economic, and other health-related factors in both men and women, it was found that family income and company size were directly associated with inactive commuting to work. Moreover, among men, inactive commuting was directly associated with schooling level and was associated with a diagnosis of diabetes. It was concluded that the prevalence of inactive commuting to work was high and directly associated with individual, social, and organizational factors

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