Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
Abstract
Objective: to identify the occurrence of warning signs and changes in vital signs in individuals who experienced in-hospital cardiorespiratory arrest and correlate them with the occurrence of this event. Method: this is a retrospective, analytical and quantitative study that included 218 medical records of patients who suffered in-hospital cardiorespiratory arrest and identified warning signs and alterations in vital signs. Mean, standard deviation, median, minimum and maximum values were calculated for the continuous variables, and frequency and percentage for the categorical variables. We compared the age and occurrence of cardiorespiratory arrest with the occurrence of warning signs using the Chi-Square Test and the Mann Whitney non-parametric test (p-value < 0.05). Results: 62.1% of the patients presented signs and symptoms of shock, 44.9% of neurological alteration, 40.4% of malaise, 15.2% presented signs suggestive of acute coronary syndrome, and 25.9% presented mental confusion. In the last measurement of vital signs before cardiorespiratory arrest, the majority of patients had altered abnormal (32.6%) and severely abnormal (23.9%) heart rate, and abnormal (37.1%) and severely abnormal (27.0%) respiratory rate. Conclusion: the warning signs identified were: shock, neurological signs, malaise and acute coronary syndrome. The prevalent changes in vital signs were: heart rate, respiratory rate and O2 saturation. Patients with severely abnormal systolic blood pressure were not discharged and those with abnormal respiratory rate did not survive 6 months after cardiorespiratory arrest.Objetivo: identificar ocorrência dos sinais de alerta e alterações nos sinais vitais em indivíduos com parada cardiorrespiratória intra-hospitalar e correlacioná-los à ocorrência desse evento. Método: estudo retrospectivo, analítico e quantitativo que incluiu 218 prontuários de pacientes que sofreram parada cardiorrespiratória intra-hospitalar e identificados sinais de alerta e alterações nos sinais vitais. Para variáveis contínuas, calculou-se média, desvio padrão, mediana, mínimo e máximo; para as categóricas, frequência e percentual. Comparou-se a idade e ocorrência de parada cardiorrespiratória com ocorrência de sinais de alerta pelo Teste Qui-Quadrado e Teste não paramétrico de MannWhitney (p-valor<0,05). Resultados: 62,1% dos pacientes apresentaram sinais e sintomas de choque, 44,9% neurológicos, 40,4% mal-estar, 15,2% sugestivos de síndrome coronariana aguda e 25,9% confusão mental. Na última mensuração dos sinais vitais antes da parada cardiorrespiratória, a maioria apresentou frequência cardíaca alterada, anormal (32,6%) e severamente anormal (23,9%), frequência respiratória anormal (37,1%) e severamente anormal (27,0%). Conclusão: identificou-se como sinais de alerta: sinais de choque, neurológicos, mal-estar e síndrome coronariana aguda. Alterações nos sinais vitais prevalentes foram: frequência cardíaca, respiratória e saturação de O2. Pacientes com pressão arterial sistólica severamente anormal não receberam alta e aqueles com frequência respiratória anormal não sobreviveram em 6 meses após a parada cardiorrespiratória.Objetivo: identificar la presencia de señales de alerta y alteraciones en los signos vitales en individuos con parada cardiorrespiratoria intrahospitalaria y correlacionarlos a la ocurrencia de ese evento. Método: estudio retrospectivo, analítico y cuantitativo que incluyó 218 prontuarios de pacientes que sufrieron paro cardiorrespiratorio intrahospitalario e identificados signos de alerta y alteraciones en los signos vitales. Para variables continuas, se calculó la media, desviación estándar, mediana, mínima y máxima; para las categóricas, se calculó la frecuencia y el porcentaje. Se comparó la edad y ocurrencia de parada cardiorrespiratoria con ocurrencia de señales de alerta por el Test Chi-cuadrado y Test no paramétrico de MannWhitney (p-valor <0,05). Resultados: 62,1% de los pacientes presentaron signos y síntomas de shock, 44,9% neurológicos, 40,4% malestar, 15,2% sugestivos de síndrome coronario agudo y 25,9% confusión mental. En la última medición de los signos vitales antes de la parada cardiorrespiratoria, la mayoría presentó frecuencia cardiaca alterada, anormal (32,6%) y severamente anormal (23,9%), frecuencia respiratoria anormal (37,1%) y severamente anormal (27,0%). Conclusión: como signos de alerta se identificaron: signos de shock, neurológicos, malestar y síndrome coronario agudo. Los cambios en los signos vitales prevalentes fueron: frecuencia cardíaca, respiratoria y saturación de O2. Los pacientes con presión arterial sistólica severamente anormal no recibieron alta y aquellos con frecuencia respiratoria anormal no sobrevivieron en 6 meses después de la parada cardiorrespiratoria