Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
Abstract
Objetivo:assim como as mãos dos professionais de saúde, as mãos dos estudantes de Enfermagem e Medicina durante os estágios clínicos podem funcionar como veículo de transmissão das infecções hospitalares.Método:estudo descritivo com estudantes de Graduação em Enfermagem e Medicina. Avaliou-se a qualidade da técnica de higiene das mãos por meio de prova visual a partir de solução hidro-alcoólica marcada com fluoresceína e lâmpada de luz ultravioleta.Resultados:avaliaram-se 546 alunos, 73,8% da Graduação em Medicina e 26,2% da Enfermagem. As áreas das mãos com correta distribuição de sabão foram as palmas (92,9%); as áreas não esfregadas corretamente foram os polegares (55,1%). Em ambas as mãos, a higienização foi muito boa em 24,7%, boa em 29,8%, regular em 25,1% e má em 20,3%. Os piores foram: os homens, os estudantes de Enfermagem e os estudantes do primeiro ano de escola. Não houve diferenças significativas por idade.Conclusões:a técnica de higiene de mãos não foi realizada de modo eficaz. O papel educativo é fundamental para sedimentar as bases de boas práticas na higienização das mãos, em conhecimentos teóricos e no desenvolvimento de habilidades e reforço de boas práticasObjective: because they are health professionals, nursing and medical students' hands during internships can function as a transmission vehicle for hospital-acquired infections.Method: a descriptive study with nursing and medical degree students on the quality of the hand hygiene technique, which was assessed via a visual test using a hydroalcoholic solution marked with fluorescence and an ultraviolet lamp.Results: 546 students were assessed, 73.8% from medicine and 26.2% from nursing. The area of the hand with a proper antiseptic distribution was the palm (92.9%); areas not properly scrubbed were the thumbs (55.1%). 24.7% was very good in both hands, 29.8% was good, 25.1% was fair, and 20.3% was poor. The worst assessed were the male, nursing and first year students. There were no significant differences in the age groups.Conclusions: hand hygiene technique is not applied efficiently. Education plays a key role in setting a good practice base in hand hygiene, theoretical knowledge, and in skill development, as well as good practice reinforcement.Objetivo:al igual que los profesionales sanitarios, las manos de los estudiantes de enfermería y medicina durante las estancias clínicas pueden funcionar como vehículo de trasmisión de las infecciones nosocomiales.Método:estudio descriptivo con estudiantes de Grado de Enfermería y de Medicina. Se evaluó la calidad de la técnica de la higiene de manos por prueba visual con solución hidroalcohólica marcada con fluoresceína y lámpara de luz ultravioleta.Resultados:se evaluó a 546 alumnos, Grado de Medicina 73,8% y 26,2% de Enfermería. Las zonas de las manos con una correcta distribución de desinfectante fueron las palmas (92,9%); las no frotadas correctamente fueron los pulgares (55,1%). En ambas manos fue muy buena en el 24,7%, buena en el 29,8%, regular en 25,1% y mala en 20,3%. Los peores han sido: los hombres, los estudiantes de enfermería y los de primer año de estudio. No hubo diferencias significativas por edad.Conclusiones:no se realizó la técnica de higiene de manos de una manera eficaz. El papel de la educación es fundamental para sentar las bases de buenas prácticas en higiene de manos, en conocimientos teóricos y en el desarrollo de habilidades y el refuerzo de buenas práctica