Estudo das características e propriedades da permeação in vitro de micropartículas de CMC/quitosana como sitema de liberação cutânea para vitamina E

Abstract

Micropartículas de carboximetilcelulose (CMC)/quitosana contendo vitamina E foram preparadas pelo método de coacervação complexa e seu uso potencial como um sistema de liberação tópico foi avaliado. Estudos da morfologia, da distribuição do tamanho de partículas, da eficiência de encapsulação, da estabilidade física e química e da liberação e permeação cutânea in vitro foram realizados. As análises por Microscopia Eletrônica de Varredura mostraram que as partículas são esféricas, possuem uma superfície homogênea e ausência de agregados, com diâmetros na faixa de 2,7 a 7,6 µm. A eficiência de encapsulação da vitamina E foi 81%. Os estudos de estabilidade química mostraram proteção da vitamina E encapsulada, sendo que a diferença em relação à quantidade de ativo remanescente na emulsão O/A foi de 8,1% e na A/O, de 10,8%, após armazenamento a 45 °C por um período de 60 dias. O ensaio de liberação in vitro mostrou que 48% da vitamina E encapsulada, quantificada por CLAE, foram liberadas em 24 horas de experimento. Nos estudos de retenção e permeação in vitro observou-se que a emulsão A/O proporcionou maior penetração da vitamina E tanto da forma livre como encapsulada.Os sistemas avaliados parecem ser promissores para veiculação de ativos em preparações de uso tópico.Carboxymethylcellulose (CMC)/chitosan microparticles containing vitamin E were prepared by a complex coacervation method and their potential use as a topical delivery system was evaluated. Morphology, particle size distribution, encapsulation yield, physical and chemical stability, in vitro release and permeation through skin were studied. The microparticles appeared to be spherical, with a homogeneous surface and were not aggregated. Mean diameters ranged from 2.7 to 7.6 µm and the encapsulation yield was 81%. Chemical stability studies indicated a protection of encapsulated vitamin E, of 8.1% for O/W and of 10.83% for W/O emulsions, following storage at 45 °C for 60 days. Forty-eight% of vitamin E, determined by HPLC, were released within 24 hours. In vitro permeation and retention studies showed a higher penetration rate of vitamin E in the free and encapsulated forms, from the W/O emulsion. The carriers studied seem to be promising systems for topical administration

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