This article aims at researching on the effects of meaning resulting from the use of syncretic verb-visual language in a foreign language textbook distributed by the National Textbook Plan for public schools across the country. We have centralized the analysis on the roles of teacher and students figurativized in the semiotic practice of class and how it is affected by the mediatization of society. To this end, we have selected the first unit of the volume prepared for the sixth grade of elementary school, analyzing it from the notions of syncretic language by L. Hjelmslev (1975) and semiotics of practices by J. Fontanille (2005). The analysis demonstrated that the English class as a social practice is conceived as a space for interaction and presence of emerging themes in contemporary society. However, despite all this coating of freshness, it is still centered in the figures of the teacher and the textbook as subjects of knowledge, whereas the student, although respected in his knowledge and freer to make choices, is still represented as its receiver.Este artigo objetiva uma investigação sobre os efeitos de sentido resultantes do emprego de linguagem sincrética verbo-visual em um livro didático de língua estrangeira, distribuído pelo Plano Nacional do Livro Didático para escolas públicas de todo o país. Centralizamos a análise nos papéis do professor e dos alunos figurativizados na prática semiótica aula e em como essa figurativização é afetada pela midiatização da sociedade. Para tanto, selecionamos a primeira unidade do volume elaborado para o sexto ano do Ensino Fundamental, analisando-a a partir dos conceitos de linguagem sincrética de L. Hjelmslev (1975) e na semiótica das práticas de J. Fontanille (2005). A análise indicou que a aula de inglês enquanto prática semiótica é concebida como espaço de interação e da presença de temáticas emergentes na sociedade contemporânea. Porém, apesar de todo este revestimento de atualidade, ainda está centrada nas figuras do professor e do livro didático como sujeitos do saber, ao passo que o aluno, apesar de respeitado em seus saberes e mais livre para efetuar escolhas, ainda é representado como receptor do conhecimento