Introdução: As disfunções sexuais femininas vêm aumentando a cada ano, repercutindo na satisfação e qualidade de vida dessa população. A fisioterapia dispõe de alguns recursos para tratar tal problema. Objetivo: Investigar quais recursos fisioterapêuticos são utilizados nos tratamentos das disfunções sexuais femininas. Método: Foi realizada uma revisão sistemática nas bases de dados da Scielo, Pubmed, Bireme e Lilacs com as palavras chaves: fisioterapia, disfunções sexuais femininas, dispareunia, vaginismo, anorgasmia, cinesioterapia, ginastica hipopressiva, eletroestimulação, biofeedback, terapia manual e cones vaginais. Os termos foram pesquisados em dois idiomas, o inglês e o português. Foram escolhidos artigos compreendidos entre 1950 e 2013. Foram utilizados também os seguintes livros: Tratado de Ginecologia; Fisioterapia aplicada à ginecologia e obstetrícia e Fisioterapia aplicada a Saúde da Mulher. Resultados: Foram encontrados artigos que utilizaram a cinesioterapia, a ginastica hipopressiva, a eletroestimulação, o biofeedback, as terapias manuais e os cones vaginais associados ou não, sendo esses utilizados nas dispareunias, anorgasmia, vaginismo e na diminuição da lubrificação e libido vaginal. Conclusão: Nesta revisão pode se constatar que a fisioterapia dispõe de diversos recursos para tratar as disfunções sexuais femininas. Entretanto é fundamental novas pesquisas a respeito do tema, principalmente os ensaios clínicos que possibilitem respostas mais substanciais referentes à eficácia e a contribuição da intervenção fisioterapêutica nas disfunções sexuais femininas