Este artigo consiste em fazer uma análise do que a nova teoria da incapacidade cível vem a favorecer os indivíduos portadores do TEA (Transtorno Espectro Autistico). Foi realizado um estudo da legislação e no os seus dispositivos normativos, os quais dispõem sobre os pré-requisitos necessários para atingir a capacidade de exercer pessoalmente os atos da vida civil, e para um melhor esclarecimento será necessário compreender o conceito do transtorno, suas capacidades e necessidades. Também traz uma análise acerca dos Direitos do indivíduo portador do transtorno junto com a verificação da responsabilidade do estado para com esses indivíduos. Compreendendo melhor o transtorno em meio suas necessidades e capacidades, contrapõe a incapacidade jurídica com a possibilidade de uma autonomia civil, em uma análise minuciosa da lei 13.146/15 vendo até onde a sua aplicabilidade conduz o portador do transtorno a autonomia. Essa pesquisa tem por objetivo demonstrar que a autonomia civil pode e deve ser alcançada. A sociedade vive em constante transformação, é necessário que a ciência do direito acompanhe essa evolução, para que possamos alcançar a sonhada igualdade. E que cada ser, sinta-se parte dessa sociedade, em meio suas limitações e diferenças.