Dutra, Silvana

Klein, Cristini

Lewgoy, Alzira Maria Baptista

Pereira, Francis Rodrigues

Rojas, Denise Bertin

Santos, Rodrigo Pires dos

Silva, André Luis da

Silva, Cristófer Farias da

Souza, Fernanda Rippel de

Turcato, Martina Cassol

Vieira, Lisandra Bobsin

Lume 5.8

J Infect Control, Brazil, 7(03):XX-XX, 2018. ISSN 2316-5324 Número de página não para fi ns de citação 283RESUMOS > ACESSE AQUI A REVISTA ONLINENo mesmo encontro foi realizada a teorização para busca de informações, novos conhecimentos e troca de experiências entre equipe. Nesse momento houve exposições de temas perti-nentes ao assunto, bem como leitura de legislação vigente para soluções dos problemas. No último encontro, foi apresentada, aos participantes, a lista dos “pontos chave” apontados por eles, com intuito de instigar a formulação das hipóteses de solução, assim para cada “ponto chave” foi apresentado, uma hipótese de solução. Para a última etapa, aplicação na realidade, o grupo, em simulação realística, per zeram todas as etapas do protocolo de processamento utilizando a estrutura de suas atividades cotidianas. O protocolo está sendo acompanhado diariamente e encontros de avaliação estão agendados. Conclusão: O método permitiu senso crítico transformador, processo de construção de novos conhecimentos, troca de experiência entre a equipe, necessidade de padronização dos processos de trabalho para a melhoria da qualidade do serviço e maior autonomia na busca de soluções para os próprios problemas Código do Trabalho: 13412DESCRIÇÃO DE ACOMPANHANTES DE PACIENTES PORTADORES DE GERMES MULTIRRESISTENTES SOBRE A PERSPECTIVA DO GRUPO MULTIPROFISSIONAL DE CONTROLE DE INFECÇÃOAutores: Francis Rodrigues Pereira; Alzira Maria Baptista Lewgoy; Martina Cassol Turcato; Fernanda Rippel De Sou-za; Cristini Klein; Andre Luis Da Silva; Rodrigo Pires Dos Santos; Cristófer Farias Da Silva; Lisandra Bobsin Vieira; Denise Bertin Rojas; Silvana Dutra. Hospital De Clínicas De Porto Alegre, Porto Alegre - Rs - Brasil.Introdução: O grupo multipro ssional de orientação aos acompanhantes foi instituído pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar em 2011, em virtude da necessidade de pro-mover um melhor conhecimento por parte dos acompanhantes sobre as medidas de precaução necessárias aos pacientes porta-dores de germes multirresistentes (GMR), auxiliando a equipe das Unidades no cuidado com os pacientes. Esta atividade con gura-se da educação e o trabalho interpro ssional e visa a melhoria da qualidade da atenção na saúde a partir do efetivo trabalho em equipe na perspectiva da prática colaborativa, proporcionando segurança ao paciente, redução de erros dos pro ssionais de saúde e de custos ao sistema de saúde. Objeti-vos: Descrever a caracterização dos participantes do grupo de acompanhantes dos pacientes com GMR e suas avaliações sobre as ações educativas realizadas pelo grupo multipro ssional do controle de infecção. Método: Estudo quantitativo do processo grupal realizado semanalmente por pro ssionais e residentes do Controle de Infecção considerando o per l dos participantes e das respostas dos acompanhantes de pacientes portadores de germes multirresistentes durante o ano de 2017, de três Unida-des de Internação Clínica de um hospital através da análise de conteúdo. As avaliações foram tabuladas e classi cadas em duas categorias: aprendizado sobre o conteúdo e satisfação/qualidade. Resultados: No período do estudo, foram realizados 46 grupos com a média de 4,2 participantes. Foram convidados para o gru-po 568 pessoas, sendo que 195 (34%) participaram da atividade. deu no grupo” e posteriormente para  nalização, a entrega do folder “prevenção de infecções: orientação para familiares” O encontro foi de nido com uma periodicidade semanal. Resul-tados: Houve uma grande aceitação e envolvimento por parte dos familiares e cuidadores na participação do cuidado através do empoderamento dos mesmos na prevenção das infecções. Conclusão: A educação de familiares e cuidadores é uma es-tratégia para empoderar os mesmos no cuidado. Esta estratégia educacional está em processo de implantação e maturação. Evidencia que é  necessário realizar trabalho em conjunto com a equipe assistencial e a família dos pacientes, assim, esclarecendo dúvidas e promovendo uma cultura de segurança do paciente com excelência na prática.  Código do Trabalho: 13380BUSCANDO QUALIDADE NO PROCESSAMENTO DE ENDOSCÓPIOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DA IMPLANTAÇÃO DE UM PROTOCOLO PADRÃO OURO UTILIZANDO O ARCO DE MAGUEREZAutores: Mariusa Gomes Borges Primo; Simone Vieira To-ledo Guadagnin; Adriana Da Silva Azevedo; Cristiana Da Costa Luciano; Dayane De Melo Costa; Anaclara Ferreira Veiga Tipple. Universidade Federal De Goiás, Goiânia - Go - Brasil.Introdução: Endoscópios são equipamentos com poten-cial de risco para contaminação durante o exame. Entretanto, são aprovados, mundialmente, para serem reutilizados na assistência à saúde, utilizando a desinfecção de alto nível para o processamento. Historicamente, a enfermagem é a equipe responsável pelo manuseio desses produtos nas unidades e dela é cobrado conhecimentos técnicos e cientí cos que garantam segurança para o reuso desses equipamentos. Atendendo aos pressupostos e às exigências da legislação brasileira foi realizada uma intervenção educativa para implantação de um protocolo padrão ouro para o processamento. Objetivo: Relatar a expe-riência de implantação de um protocolo para processamento de endoscópios utilizando o arco de Maguerez. Metodologia: Mediante atuais evidencias um protocolo de processamento de endoscópios foi elaborado e passou por avaliação de sete espe-cialistas brasileiros com experiência na área. Para a implantação utilizou-se  a metodologia problematizadora, com enfoque nas cinco etapas do Arco de Maguerez proposto por Berbel (1996). A atividade foi desenvolvida em três encontros de quatro horas cada no Centro de Endoscopia de um hospital universitário do Centro-oeste do Brasil com participação dos 12 técnicos de enfermagem, os quais foram divididos em quatro subgrupos para fomentar discussões. Resultado: No primeiro encontro, que consistiu na observação da realidade, foram consideradas as experiências do cotidiano vivenciadas pelos técnicos. Após a divisão em subgrupos, eles receberam uma cópia do proto-colo padrão, e procederam à leitura completa do documento e apontaram os problemas da prática clínica que impactavam sua implantação. A equipe identi cou uma lista de problemas que precisava ser corrigido ou aperfeiçoado. No segundo encon-tro foi apresentada a lista digitada com os problemas por eles elencados, para levantamento dos pontos chave relacionados. J Infect Control, Brazil, 7(03):XX-XX, 2018. ISSN 2316-5324 Número de página não para fi ns de citação 284RESUMOS > ACESSE AQUI A REVISTA ONLINEadolescentes portadores de microrganismos multirresistentes (MMR), foi evidenciada a necessidade de um planejamento conjunto de ações. Iniciou-se um trabalho de educação em saúde através de aprofundamento teórico sobre prevenção de transmissão e controle dos microrganismos e sua correlação com o cotidiano daquele espaço. Resultados: O trabalho com-preendeu reuniões quinzenais para re exão e problematização do aprendizado; observação participativa, a  m de viabilizar o diagnóstico situacional da Casa e melhor de nição das ações a serem trabalhadas. Nos encontros abordaram-se temas como higiene de mãos, transmissão de microorganismos, prevenção de infecção em pacientes onco-hematológicos e do programa de reabilitação intestinal, manejo de indivíduos portadores de MMR, além de conceito de hospital e casa de apoio, possibili-tando melhor compreensão sobre a diferença de cuidados no ambiente intra e extra-hospitalar. Após o desenvolvimento e  xação dos conceitos, os pro ssionais da Casa de Apoio foram estimulados a produzirem ações de educação em saúde para seu público.  Discussão: A educação em saúde e o trabalho de equipe interpro ssional possibilitaram o desenvolvimento da identida-de da Casa de Apoio, o fortalecimento  da equipe com relação aos tópicos de controle de infecção, bem como o planejamento e a realização de atividades como público da Casa,no intuito de multiplicar boas práticas em prevenção e controle de infecções. Código do Trabalho: 13522FATORES ASSOCIADOS AO ABANDONO DO ACOMPANHAMENTO CLÍNICO – LABORATORIAL APÓS ACIDENTE DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICOAutores: Anaclara Ferreira Veiga Tipple1; Tatiana Luciano Sardeiro2; Camila Lucas De Souza2; Zilah Cândida Pereira Das Neves3; Hélio Galdino Júnior2. 1. Universidade Federal De Goiás, Goiânia - Go - Brasil; 2. Uni-versidade Federal De Goiás, Goiania - Go - Brasil; 3. Pontifícia Universidade Católica De Goiás, Goiania - Go - Brasil.Introdução: o acompanhamento clínico-laboratorial após acidente com material biológico (AMB) deve ser realizado nas exposições ocupacionais com fonte positiva ou desconhecida (ARANTES et.al 2017).  Objetivo: analisar a epidemiologia do abandono do acompanhamento clínico – laboratorial entre tra-balhadores da área da saúde que sofreram exposição a material biológico. Método: estudo de coorte, desenvolvido a partir dos acidentes de trabalho registrados no Sistema de Informação de Agravos de Noti cação (SINAN) entre 2006 – 2016 no municí-pio de Goiânia - Goiás. Os dados foram analisados no Stata com estatística descritiva e analítica. Resultados: dos 8.596 acidentes noti cados foram analisadas 2.104 exposições, correspondendo às que possuíam registros do acompanhamento; a maioria ocorreu entre pessoas era do sexo feminino, com ensino médio completo e que pertencia à equipe de enfermagem. Os acidentes ocorreram com maior frequência por lesão percutânea (72,6%), envolvendo agulhas com lúmen (56,1%), que foram utilizadas para administração de medicamentos ou punção de acesso vascular. Na maioria das exposições (60,1%) a pessoa fonte era conhecida e a conduta pro lática mais recomendada foi a quimiopro laxia contra o vírus da imunode ciência humana (VIH). A taxa de abandono do acompanhamento clínico – labo-Dos pacientes com GMR 43% estavam com acompanhantes, sendo 79% deles mulheres. Considerando o grau de parentesco obteve-se o per l de: esposo(a) 26%,  lho(a) 26%, pai/mãe 17%, irmão(ã) 12%  e outros 19%. Da análise de conteúdo das frases avaliativas escritas pelos participantes, 134 pessoas (69,4% dos participantes) deixaram mensagens de avaliação do grupo. As mensagens foram divididas em duas categorias: a categoria 1 (aprendizado sobre o conteúdo em grupo) teve 108 frases escritas (51,43% das mensagens) e a categoria 2 (satisfação em participar do grupo) teve 104 frases (49,5% das mensagens). Discussão: Conclui-se que poucos pacientes encontram-se acompanhados no momento do convite. A grande maioria dos acompanhantes é representada por mulheres, tendo como principal grau de parentesco  lho(a) e esposo(a). Note-se que poucos convidados acabam participando do grupo. A maioria dos participantes deixam mensagens, dessas, maior parte são sobre aprendizado sobre o conteúdo. Conclui-se, portanto que essa estratégia edu-cacional aproxima os pro ssionais do controle de infecção dos acompanhantes, servindo como um auxílio no esclarecimento das dúvidas e na continuação dos cuidados pós alta. Código do Trabalho: 13450EDUCAÇÃO EM SAÚDE E EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL NO CONTROLE DE INFECÇÃO NA CASA DE APOIO DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGREAutores: Leticia Porres Lang; Francis Rodrigues Pereira; Alzira Maria Baptista Lewgoy; Denise Bertin Rojas; Lisan-dra Bobsin Vieira; Andressa Taiz Ho mann; Nádia Mora Kuplich; Adriele Timmen; Carla Cristine Costa; Ester Duk Schwarz. Hospital De Clínicas De Porto Alegre, Porto Alegre - Rs - Brasil.Introdução: A emergência dos microorganismos multir-resistentes (MMR) é um problema de saúde pública, e medidas que visem prevenir a sua disseminação são fundamentais, aliada a ações de conscientização sobre doenças infectocontagiosas e medidas básicas de higiene pessoal e coletiva. O eixo do cuidado na perspectiva da integralidade em saúde e o da educação in-terpro ssional (EIP) compõem os conteúdos e as estratégias nos processos de controle de infecção, considerando sua potência na formação em serviço e no trabalho interpro ssional, tanto em equipes, quanto em rede de saúde, na interação dos pro ssionais de diferentes campos de conhecimento, visando uma atenção à saúde de forma ampla e integral. Objetivo: Apresentar o trabalho em equipe interpro ssional realizado por um grupo de pro ssionais da área de Serviço Social, Enfermagem e Farmácia, constituídos por residentes, preceptores e tutor, e do serviço da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), junto aos funcionários e das crianças e familiares alojados em uma Casa de Apoio, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, consideran-do a metodologias ativas no processo de educação em saúde na aprendizagem signi cativa. Método: Metodologia ativa de aprendizagem baseada em projetos, com problematização da realidade, no período de julho de 2016 a julho de 2018. A partir da identi cação das necessidades dos pro ssionais da Casa de Apoio de orientações sobre prevenção e controle de infecções ao público alojado e de conhecimento sobre manejo de crianças e 

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Descrição de acompanhantes de pacientes portadores de germes multirresistentes sobre a perspectiva do grupo multiprofissional de controle de infecção

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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