Observando o Silêncio do Mundo: A trilogia de Lisandro Alonso

Abstract

Em profundo diálogo com inquietações que norteiam boa parte do cinema contemporâneo mundial, a obra de Lisandro Alonso se destaca por questionar, com estilo próprio e inconfundível, vários dos parâmetros narrativos e das possibilidades abertas pela linguagem cinematográfica. Este artigo analisa os três primeiros longas do diretor, reconhecidos como uma espécie de trilogia, verificando as conexões e desdobramentos que interligam seus filmes. La Libertad, Los Muertos e Fantasma, são abordados especialmente no que deslocam da sociedade que filmam e da linguagem que usam: sentimentos de crise, esgotamento do sujeito, mal-estar dos tempos modernos, são tônicas de um tratamento que prioriza as novas formas do espaço e da narrativa contemporâneos. Uma reflexão sobre o silêncio e a discreta forma como Alonso o percebe

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