Actualmente o sedentarismo e maus hábitos alimentares da generalidade da população dos países
desenvolvidos promove o aumento de casos de doenças cardiovasculares. A percentagem de mortes
causadas por estas doenças aumenta todos os dias e é agora a maior causa de morte nestes países. Por
esta razão, a detecção de complicações cardiovasculares adquiriu um papel de relevância e nas últimas
décadas tem sido feita uma grande aposta no desenvolvimento de novos métodos de detecção. Como
consequência novos parâmetros, como velocidade da onda de pulso (VOP) e índice de aumentação são
presentemente usados para avaliar o risco cardiovascular.
No decorrer deste projecto, sondas ópticas capazes de gravar a onda de pressão arterial foram
desenvolvidas e testadas. Nestas sondas dois fotodíodos, separados 3 cm, foram usados como sensores e
devido à sua configuração (das sondas) foi possível medir a VOP local na carótida humana. Os dados
recolhidos eram medidas directas da onda de pressão. Os algoritmos desenvolvidos avaliaram
satisfatoriamente o desfasamento temporal entre os sinais recebidos por cada fotodíodo e calcularam a
VOP correspondente.
De forma a validar os algoritmos e as sondas anteriormente mencionados foram montadas três
bancadas de teste capazes de simular a referida onda de pressão e a suas propriedades de propagação