'Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/Edicoes UESB'
Abstract
O escárnio, a indisciplina, a falta de limites, “os alunos não queremsaber de nada”, têm levado educadores – “no desespero”, como dizem – arecorrer ao sem-número de livros de auto-ajuda e ao discurso nostálgico dapresença masculina do pai na vida de crianças e adolescentes como o portadorda Lei social e disciplinar. Será mesmo assim? Será que ainda somos regidospor uma sociedade do pai, vertical e arbitrária? Será que Édipo se estruturacom ou sem a carência do pai, e este não é mais do que uma metáfora? A quemais visam os livros de auto-ajuda, senão abusar de nossa boa ignorância? Eiso que o texto pretende abordar