'Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/Edicoes UESB'
Abstract
Você disse que a filosofia aparecia, de algum modo, quando havia um excesso de sentido e que se trataria de precisar um sentido preexistente. Nós nos perguntamos se ela não visava antes em assinalar um sentido quando, justamente, o sentido está ausente e isso nos conduziu a evocar as culturas sem filosofia: numa cultura sem filosofia, o problema do sentido não se coloca, na medida em que todos os objetos reenviam uns aos outros, não existe hiato. O problema do “o que é isso...” intervém porque há uma cisão, uma “falha no sentido”. O que é que faz surgir a questão (filosófica)? É um excesso ou carência (de sentido)?..