A saúde é composta por serviços que se comunicam, interligam e trabalham juntos, formando uma rede de saúde, atenção e cuidado. Em saúde mental não é diferente. É uma rede composta de níveis de complexidade e, dispõe de dispositivos territoriais para ampliar o cuidado com o sujeito que necessita de cuidados interventivos de saúde. É nesta perspectiva que o presente trabalho busca compreender o cenário da rede em saúde mental do município de Santa Maria-RS e investigar o porquê que os serviços Centro de Atenção Psicossocial ad e Centro de Atenção Psicossocial II são referências aos usuários para o cuidado e atenção em saúde mental, e não o são as práticas territoriais embasadas na atenção básica. O trabalho possui como referência a atenção básica nas práticas em saúde mental e a clínica peripatética de Antônio Lancetti, que é a clínica do perambular, do ir e do vir e de estar com o sujeito em seu território. Serão investigados trabalhadores, técnicos de nível superior e médio e residentes em saúde mental desses serviços, a partir de uma entrevista composta de questões abertas acerca da problemática em questão. O projeto foi montado pensando nos aspectos éticos que envolvem pesquisa com seres humanos, sendo avaliado e aprovado pelo Comitê de Ética antes de sua execução. Conclui-se que apoio matricial e o projeto terapêutico singular (PTS) contribuem para o fortalecimento do cenário da saúde mental e seus dispositivos de apoio e cuidado em Santa Maria.Palavras-chave: Saúde Mental, Atenção Básica, Redes de suport