Políticas linguísticas e os papeis dos professores de língua materna: reflexões necessárias

Abstract

O presente trabalho tem por objetivo levantar reflexões sobre Políticas Linguísticas, ensino de língua materna e o papel que os professores assumem diante do cenário político-linguístico em que se encontra o Brasil. Para cumprir tal proposta, amparamos nossas discussões em estudos desenvolvidos por Rajagopalan (2014) e estudiosos vinculados à Sociolinguística Educacional, como Bortoni-Ricardo (2004, 2005, 2006, 2008), Cyranka (2005), Oliveira e Cyranka (2013), Roncarati (2001, 2004, 2008) e Calvet (2002). A partir das ideias apresentadas neste artigo, verificamos que as políticas linguísticas são demasiadamente influentes, não podendo ser ignoradas no ensino de língua materna. Observamos também que, mesmo em face de inúmeros conflitos, encontramos bases políticas que defendem o caráter plurilíngue do Brasil, o que para nós é de suma importância, e convidam os professores a juntar-se ao trabalho que está sendo feito, ainda que timidamente, na academia. Essas e outras questões vêm provocando reflexões cada vez mais pertinentes sobre o atual trabalho docente, face algumas políticas linguísticas vigentes, visando alcançar um ensino de língua materna verdadeiramente eficaz

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