ANÁLISE NUTRICIONAL DO ALMOÇO CONSUMIDO POR IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS

Abstract

O envelhecimento implica alterações anatômicas e funcionais, repercutindo nas condições de saúde e nutrição do idoso. Esse estudo teve como objetivo avaliar a composição nutricional do almoço consumido em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos, de Belo Horizonte/MG, em dois períodos distintos. Durante sete dias consecutivos os alimentos utilizados nas preparações foram pesados obtendo-se o peso líquido dos ingredientes. Após a cocção e distribuição, as sobras foram mensuradas para apuração do consumo médio das preparações. Utilizaram-se as recomendações dos percentuais dos macronutrientes propostas pela Acceptable Macronutrient Distribution Ranges e para o ferro, sódio, vitamina A, C e fibra a Estimated Average Requeriment e Adequate Intake. No primeiro período P(1) o consumo médio da refeição servida foi de 499,57 g (valor energético de 489,11 kcal), e no segundo período P(2) foi superior (539,03 g) representando 639,47 kcal. O valor energético, de carboidrato e lipídeos foi adequado e maior no P(2), resultados estatisticamente significativos. O mesmo foi observado para proteínas e fibras. Os teores médios de ferro nas preparações nos dois períodos analisados foram o dobro da quantidade recomendada, já os de sódio apresentaram valores bem acima do adequado para uma refeição. O consumo de vitamina A foi adequado somente em P1 e de vitamina C extrapolou os valores de adequação nos dois períodos. É necessário realizar pequenas intervenções na alimentação consumida pelas residentes para otimizar a ingestão de vitaminas e sais minerais, visando a promoção de condições adequadas de saúde.

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