O presente artigo narra e analisa as experiências vividas durante o processo de construção de um projeto de pesquisa sobre saúde e direitos sexuais e reprodutivos no campo da teologia identificando essas experiências como itinerários epistemológicos. Utilizando como referência a metodologia de pesquisa participante descreve os caminhos percorridos pela equipe situando-os em relação a questões que antecedem a construção do projeto de pesquisa, aos diferentes sujeitos e espaços de diálogo nos quais se dá essa construção e às organizações com as quais a pesquisa é desenvolvida. Afirma, dessa forma, a importância tanto desses processos quanto da reflexão sobre eles na construção de epistemologias não tradicionais, mas que considerem os temas e os campos de pesquisa como elementos vivos e dinâmicos, constituintes do próprio ato de pesquisar