O Banco de Dentes Humanos (BDH) tem o intuito de armazenar os dentes cedidos, após identificação da sua procedência e redução da contaminação por meio de procedimentos operacionais de descontaminação. Os dentes passam por um processo de classificação, esterilização e armazenagem, e, graças ao BDH, é possível a utilização dos elementos dentais em pesquisas e atividades acadêmicas práticas, auxiliando estudantes e pesquisadores a desempenharem suas tarefas. Neste trabalho teve-se como objetivo descrever as atividades realizadas durante o ano 2017 no BDH da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). Os dentes extraídos nas clínicas do Curso de Odontologia, em postos de saúde e consultórios particulares da região foram encaminhados para o BDH com termo de cessão e passaram por um processo de descontaminação por meio de autoclavagem para posteriormente serem classificados em relação ao seu estado. Foram divididos em: hígidos, restaurados, cariados e descarte, quando não há mais condição de uso. Os dentes foram acondicionados em frascos de 50 e 100 mililitros com água destilada e separados quanto ao grupo e condição. O estoque de dentes em 2017 era de 13.000 dentes com elementos recebidos de 2015 até dezembro de 2017. Os elementos acondicionados nos frascos há mais de dois anos são utilizados para uso didático em pré-clínica, e os mais recentes permanecem disponíveis para pesquisas. Os relatórios referentes à quantidade de frascos e dentes por grupo, que eram obtidos de forma manual e demandavam bastante tempo para serem realizados, passaram a ser automatizados em 2018 por meio de um sistema gerencial computacional desenvolvido para o BDH. Atualmente conta com mais de 15.000 dentes armazenados em 300 frascos, cerca de 650 dentes emprestados para pesquisas e trabalhos didáticos. Assim conclui-se que as tarefas foram desempenhadas com maior facilidade e mais rapidamente, e o controle dos dentes está permanentemente atualizado.Palavras-chave: Armazenagem. Banco de Dentes Humanos. Sistema gerencial