Seminário de Iniciação Científica e Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão
Abstract
A linguagem tem papel fundamental no processo de interação entre pessoas, e nos processos cognitivos estabelecidos na relação com o mundo. No caso das pessoas surdas, a Língua de Sinais é a primeira Língua que o surdo tem contato, sendo por meio dela ensinada a Língua Portuguesa como segunda Língua. Objetivou-se relatar a experiência docente no ensino básico de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) no Curso de Enfermagem. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo da atividade de extensão realizada na Jornada Acadêmica de Enfermagem, na modalidade de oficinas, executadas no ano de 2015 e 2016. As oficinas contaram com a participação de 52 estudantes, regularmente matriculados no curso de enfermagem. Resultado: Na realização da atividade de ensino de LIBRAS, abordou-se o tema cultura surda e comunicação. Utilizou-se como estratégia de ensino a aprendizagem ativa, a qual facilitou a interação dos integrantes do curso e o melhor aproveitamento do aprendizado. Com o uso dos sinais, associado a expressão facial, os estudantes conseguiram ao longo da oficina expressar palavras, ideias, e até mesmo frases. Evidenciou-se que a Língua de Sinais tem estrutura própria, e a ordem dos movimentos manuais não corresponde fielmente a Língua falada, isto é, a estrutura não coincide com a Língua Portuguesa. Conclusões: Os estudantes vivenciaram na prática o desenvolvimento de uma competência transversal (a comunicação, por meio da Língua de Sinais). Desta forma, espera-se , a compreensão da surdez enquanto potencialidade humana e não como uma condição de deficiência.Palavras-chave: Comunicação. Educação. Língua Brasileira de Sinais