Uso de drogas lícitas por acadêmicos brasileiros de medicina: descrição da prática e de suas implicações

Abstract

O consumo de drogas lícitas desponta como um grave problema nos centros de ensino superior brasileiros, em especial entre acadêmicos do curso de medicina. Com a finalidade de problematizar a atitude estudantil apontada, o presente trabalho buscou investigar o consumo de substâncias psicotrópicas, a exemplo do álcool e tabaco, assumido pelos estudantes de medicina durante a graduação, bem como dimensionar suas implicações negativas na vida clínica. A pesquisa apresentou abordagem qualitativa e cunho bibliográfico, voltado à análise de trabalhos publicados em plataformas digitais, como Google Acadêmico e Scielo, durante o período de 2001 a 2015, em língua portuguesa e de autoria de pesquisadores brasileiros. Após a conclusão da busca, foram selecionados nove artigos científicos dos quais foram extraídos os dados secundários utilizados para a compilação de conteúdo informativo referente às drogas mais utilizadas pelos estudantes, às motivações voltadas ao consumo e às consequências da prática desenfreada. A partir dessa investigação, foi confirmado o apreço dos acadêmicos de medicina pelo consumo de álcool e tabaco e constatada a busca por diversão e por mecanismos de fuga para o cotidiano atribulado como a principal intenção incidente sobre a prática. Além disso, o desenvolvimento da dependência química foi apontada por muitos estudiosos como grave consequência concernente ao uso desenfreado, podendo já ser distinguido durante a graduação e perdurar ainda durante a atuação profissional, o que leva alguns deles a considerá-lo um problema de saúde pública.Palavras-chave: Drogas lícitas. Acadêmicos de medicina. Dependência química. Problema de saúde pública

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