OCORRÊNCIA DE PARASITOS GASTROINTESTINAIS DE SUÍNOS NAS DIFERENTES FASES DE PRODUÇÃO EM GRANJAS COMERCIAIS DE SANTA CATARINA

Abstract

Com base na carência de informações para os sistemas atuais de produção de suínos, sobretudo no estado de Santa Catarina, importante estado produtor de carne suína, o principal objetivo desse estudo foi pesquisar a ocorrência de parasitos intestinais nas diferentes fases de produção, em suínos criados intensivamente, na região Oeste de Santa Catarina. De setembro de 2017 a fevereiro de 2018, foram analisadas 403 amostras de fezes, no Laboratório de Parasitologia Veterinária da Unoesc, Xanxerê, através da técnica de Gordon e Withlock (OPG) e da técnica de Sheather. Dessas, 51,86% foram positivas para um ou mais parasitos, nas diferentes fases de produção. A fase de terminação foi onde observou-se maior ocorrência de parasitos (60,19%), seguido das fases de creche (55,44%), reprodução (50,49%) e leitões em lactação (40,81%). Os parasitos da ordem Strongylida foram os mais encontrados (28,78%), e também os mais frequentes nas fases de terminação (47,57%), reprodução (31,68%) e creche (26,73%). Os coccídeos tiveram maior ocorrência na fase de leitão lactente (26,53%). Outros parasitos importantes encontrados nesse estudo, porém em uma menor frequência foram os protozoários Balantidium spp (4,46%), Entamoeba spp (6,94%) e os helmintos Ascaris summ (0,99%) e Trichuris spp (0,24%). A partir dos achados é perceptível uma considerável ocorrência de parasitos, mesmo em criações confinadas e tecnificadas, o que serve de alerta para a necessidade da adoção de medidas antiparasitárias planejadas em todas as fases de produção, associada ao diagnóstico de parasitoses

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