PREVALÊNCIA DE LEITE INSTÁVEL NÃO ÁCIDO (LINA) NA REGIÃO OESTE DE SANTA CATARINA

Abstract

O LINA caracteriza-se pela perda da estabilidade da caseína ao teste do álcool, sem apresentar acidez acima de 18°D, e como não  atende as exigências contidas na IN62/2011, não é recolhido nas propriedades. Gera prejuízos em nível de indústria e também para o produtor. O objetivo deste projeto é avaliar a prevalência de LINA na região oeste catarinense em diferentes épocas do ano. Até o momento, foram visitadas 18 propriedades de um total de 30. Em cada uma destas, realizou-se colheita de três amostras de leite amostra de silagem e aplicação de um questionário. Duas amostras de leite foram enviadas a um laboratório credenciado à Rede Brasileira de Laboratórios de Qualidade do Leite (RBQL), para análise de contagem de células somáticas (CCS), contagem bacteriana total (CBT) e composição química. A terceira amostra foi enviada ao Laboratório de Microbiologia, onde foram realizaram os testes de Álcool/Alizarol (72%,78% e 82% de etanol v/v), teste de acidez titulável, determinação de pH e teste de fervura. Somente uma propriedade apresentou resultado positivo para LINA, sendo, a prevalência no início do mês de junho de 5,55%. O leite oriundo da propriedade positiva apresentou acidez abaixo de 14º Dornic, Alizarol 72%, pH 6,2, composição química de proteína e lactose baixas, levando a sólidos totais baixos, CBT de 695.000 e CCS de 151.000. Os animais da referida propriedade recebiam somente silagem e milho moído, sendo que a silagem apresentou matéria seca baixa, o que pode influenciar na ocorrência de LINA. As demais propriedades serão amostradas a partir de setembro

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