A escrita bilíngüe nos cadernos escolares dos descendentes de imigrantes alemães e o nacionalismo: escrita para a Pátria?

Abstract

 Neste trabalho, analisa-se como a política educacional a serviço do nacionalismo atingiu escolas primárias de regiões de imigração alemã, durante o Governo Vargas. Resgatam-se vestígios das propostas didático-pedagógicas em cadernos de alunos e professores. Os registros lingüísticos evidenciam aspectos do nacionalismo por intermédio da educação escolar: proibição do uso da língua alemã e a obrigatoriedade da utilização do português. A escrita bilíngüe indica o desenvolvimento de novas práticas pedagógicas, com o método de abordagem tradicional (gramática-tradução). A escrita revela o uso de textos e imagens como conteúdo estratégico para a inculcação ideológica de valores e atitudes patrióticas na infância. Palavras-chave: História da educação. Nacionalismo. Linguagem. Escola primária

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